quarta-feira, 28 de setembro de 2011

FOO FIGHTERS TOCA COM ROGER WATERS EM PROGRAMA!

Texto: "Rolling Stone"


  
Como parte da homenagem ao Pink Floyd no Late Night with Jimmy Fallon, o Foo Fighters se apresentou no programa junto a Roger Waters tocando "In the Flesh", do álbum The Wall, segundo informou o site Pitchfork. Confira o vídeo abaixo!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

MOTÖRHEAD

Texto: Roger Lerina

Terceira atração do Palco Mundo, o Motörhead presenteou os fãs da voz rouca de Lemmy Kilmister uma sequência de clássicos durante o show. Já na saída, o trio britânico colocou a plateia abaixo com Iron Fist.

A sequência ainda reservava Stay Clean, Get Back In The Line e Metropolis. Na quarta música, o guitarrista Phil Campbell interagiu com o público: “Nos últimos 35 anos, temos procurado pelo mundo a plateia mais barulhenta. Devem ser vocês do Brasil”, disse o guitarrista, que pediu: “façam mais barulho do que vocês jamais fizeram”. E ele foi obedecido. Não é à toa que o grupo está no Guiness Book como a banda que toca mais alto no mundo.

Lemmy dedicou a todos One Night Stand, seguida de I Know How To Die, The Chase is Better Than The Catch e In The Name Of Tragedy.

No final da apresentação, uma surpresa: O guitarrista brasileiro Andreas Kisser, do Sepultura, subiu no palco e tocou junto com o Motörhead.

Um show perfeito, irretocável, que demonstra porque o Motörhead se mantém atual depois de 30 anos de estrada e 27 álbuns lançados.

Perdeu o show do Motörhead? Confere na íntegra, aqui, nos Bastidores do Rock :)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O DIA DE ROCK DO ROCK IN RIO

Senhores, como é de conhecimento geral, o único dia de rock no Rock in Rio 4 foi dia 25/09. Os demais eventos deste festival são ignorados solenemente por mim e por todos os amantes do rock'n'roll de verdade. Por isso, pretendo analisar as principais bandas que tocaram neste dia, tanto no palco principal (Palco Mundo) quanto no Palco Sunset.
Ressalto que as opiniões são pessoais, mas também levo em consideração a musicalidade, a técnica e a empatia gerada pelo show. Quem não gostar da opinião, paciência. É um país livre e a opinião é igualmente livre.
Vamos lá, então.

Palco Sunset:

- Matanza: dispensa comentários. É uma das melhores bandas brasileiras em atividade, e mostrou ao vivo toda a energia e canalhice dos discos. Foi um soco no estômago, um direto no queixo. Quem acompanhou o show ao vivo pela Multishow percebeu o quanto esta banda é boa. Nota 10.
- Korzus: não consigo entender como uma banda deste calibre passa praticamente ao largo da mídia. É uma das bandas clássicas do Brasil, respeitadíssima lá fora. O vocalista Pompeu, acompanhado de Heros Trench e Antônio Araújo (guitarras), Dick Siebert (baixo) e Rodrigo Oliveira (bateria), regeu a platéia como uma orquestra. Comandou as rodas de fogo, cantou o hino nacional, e com sua voz, rasgou o véu do templo com boas músicas, com destaque para o último disco, "discipline of hate". Sensacional. Quem não conhece, vá à luta. Korzus vale à pena.
- Angra e Tarja Turunen: que coisa mais bizarra. Não é à toa que o Angra tornou-se uma caricatura depois da saída do André Matos. A banda está muito ruim. Nem a guitarra do virtuose Kiko Loureiro salva mais. Ainda por cima, conseguiram superar a chatice chamando esta vocalista de ópera para o show. Pra quem não lembra, esta moça era vocalista de uma das bandas mais dispensáveis e horrorosas da história do rock: o Nightwish.  Simplesmente horripilante. Foi uma ode à chatice do início ao fim. Tanto que o Multishow, ao reprisar os melhores momentos, dedicou seis segundos a este show (e foi muito) que não precisava ter acontecido. Muito ruim. Ruim ao quadrado.
- Sepultura e Tambours du Bronx: O Sepultura está cada vez melhor e inovador. Nem vou falar da guitarra de Andreas Kisser, da bateria de Jean Dolabella, que substituiu Igor Cavalera e o suplantou, do baixo do Paulo, simples e direto, e da voz de Derrick Green, nem do ótimo repertório, formado por clássicos e músicas do ótimo álbum "kairos". Vou falar da sublime apresentação da banda, em parceria com este grupo de percussionistas franceses do Tambours du Bronx. Simplesmente fantástico. Este show deveria estar no palco principal. Foi uma das apresentações mais legais que já vi. O ponto alto do show foi o clássico "Territory" e "Roots, bloody roots". Tomara que saia um dvd ou um disco deste show.

Palco Mundo:

- Glória: quem convidou esta banda para a noite de rock? Jesus me chicoteia... Esta banda é muito ruim. Pra quem acha que metal é Avenged Sevenfold, tudo bem. Mas, para os headbangers de verdade, esta banda horrível, de metal emo poderia ter ficado em casa. Mais uma vez, o Multishow mostrou o palco sunset, enquanto eles tocavam no palco principal. Atestado de ruindade maior não há. Mais um show dispensável. Não precisava ter acontecido. Tinha banda melhor para ocupar este espaço.
- Coheed and cambria: estou até agora tentando entender esta banda. Tocam o quê? Rock progressivo? Metal? Até  o público se confundiu. Não serviu para esquentar a platéia para o show do Motörhead, nem foi uma revelação. Foi simplesmente uma bandinha que estava passando por lá, e convidaram pra tocar. Nem quando envergaram um cover do Iron Maiden (The Trooper), empolgaram. Se os colocassem no palco sunset, não faria feio. Mas, para o Palco principal... Poderia ter trocado de lugar com o Sepultura.
- Motörhead: Lemmy é Deus. E não é à toa. Que show! Repleto de clássicos, a guitarra de Phil Campbell soava como uma metralhadora. Um solo espetacular da bateria de Mikey Dee. E o carisma e a voz de Lemmy. E as músicas clássicas que todo mundo quer ouvir. Quer ter uma banda? Quer aprender como se faz um show? Assiste a uma apresentação do Motörhead. Foi uma aula de rock'n'roll do início ao fim. E eles vão voltar ao Brasil em 2012. Vou estar lá.
- Slipknot: Legal, eles são mascarados. Dão medo... É tudo muito teatral, performático. Mas, as músicas são boas e os músicos são competentes. Envolvem a platéia. Bom show. Não sou fã de Slipknot, mas, a apresentação foi das melhores. Me convenceu a ouvir mais o som da banda.
- Metallica: Foi a cereja do bolo. Foi o melhor show da noite. Podem esquecer Freddie Mercury e o Queen do primeiro Rock in Rio de 1985. Quem entrou pra história foi o Metallica de 2011. Aliás, foi um show pra história. Ninguém queria que terminasse. O Bis durou uma meia hora. Todos saíram de alma lavada. Foi simplesmente sublime. Só faltou tocarem o álbum "Kill'em'all (o melhor álbum de trash metal de todos os tempos) todo. A homenagem ao falecido baixista Cliff Burton foi emocionante. Eles poderiam tocar até o amanhecer que ninguém teria visto o tempo passar. Agora, é oficial: é proibido falar mal do Metallica na minha frente.

Enfim, leitores, esta é a minha opinião sobre o único dia de rock'n'roll do festival. Espero que tenham gostado. Nem vou comentar sobre os outros dias, até porque não entendo como um festival de rock traz tão poucas bandas de rock. "Mas tem o Guns dia 2". Bem, o Guns acabou nos anos 90. Já era grudento e chato naquele tempo. Hoje, não é digno de um comentário.
É isso. Até a próxima, e long live rock'n'roll!

sábado, 17 de setembro de 2011

VISÃO FEMININA - Joan Jett


Sabe aquela música: "I love rock 'n roll, so put another dime in the jukebox, baby! ♪"
NÃO! Ela não é da Britney Spears! =) 

Visão Feminina - Joan Jett!
Uma das figuras femininas mais importantes da história do rock, Joan Jett está prestes a fazer 53 aninhos (próximo dia 22), e tá aí servindo de exemplo pra muita mulher que se diz curtir rock! 

Fundou a banda The Runaways juntamente com Cherie Currie, cuja tragetória virou o filme "The Runaways" e foi lançado no primeiro semestre de 2010. 
Em 79, Jett começou a carreira solo, e gravou três músicas com os queridos Paul Cook e Steve Jones (ex Sex Pistols), sendo uma delas a tão badalada "I Love Rock 'n Roll", originalmente escrita e gravada pela banda inglesa The Arrows

Junto do produtor Kenny Laguna, em 80, lançou seu primeiro álbum que levou seu nome no título e foi rejeitado por apenas 23 gravadoras, então, Jett e Laguna lançaram o álbum independente na gravadora deles, a Blackheart Records. Joan Jett se tornou, assim, a primeira mulher a começar sua própria gravadora.

Chique no último, né? Tem mais!

Com ajuda de Laguna, ainda em 80, Joan Jett formou o The Blackhearts. Em 1981, Jett re-lançou o álbum Joan Jett com o nome de Bad Reputation pela Boardwalk Records. Depois de um ano de turnês e gravações, a banda lançou o seu 1º álbum chamado I Love Rock 'n Roll que foi sucesso mundial, no mesmo ano eles lançam o single com o mesmo nome do álbum, a música "I Love Rock 'n Roll", que é considerada pela Billboard a 28ª maior música de todos os tempos!

Presentinho! 
Encontrei dois links ótimos pra baixar os álbuns::
~>  Bad Reputation 
~>  I Love Rock 'n Roll


Agora, fiquem com o verdadeiro Rock 'n Roll! Bye ;*

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

The Ramones - 7 Anos sem Johnny!

John Willian Cummings, o Johnny Ramone, foi o primeiro e ÚNICO guitarrista dos Ramones, permanecendo na banda desdo seu início, até a derradeira despedida, sendo assim, juntamente com Joey Ramone, os integrantes "vitalícios" da maior banda Punk da história.


Johnny sempre foi o "líder" da banda, o empresário interno.

Mas no fatídico 15 de Setembro de 2004, após lutar durante 5 anos contra um câncer de próstata, Johnny se foi... Mas seu legado, sua música, sua história, e tudo que fez e batalhou pelo Ramones, continua vivo entre os fãs, que "brotam" cada dia mais e mais.
Johnny deixou saudade, mas deixou um exemplo.

LET'S DANCE!



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PROGRAMAÇÃO MUSICAL - ISSO É ROCK!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Pearl Jam Twenty




Texto de Gulherme Guedes
“Todos nos amam, todos amam a nossa cidade”. É essa deixa, citando “Overblown”, do Mudhoney, que um jovem e alcoolizado Eddie Vedder expõe a ironia de estar tocando em uma festa promovida pela MTV, para um público composto por executivos e engravatados em geral.
O evento, criado para divulgar o então recém-lançado filme de Cameron Crowe (Singles – Vida de Solteiro), foi um desastre. Em 1992, o Pearl Jam já era uma das maiores bandas de rock do mundo, mas nem a fama, o dinheiro, ou o reconhecimento artístico pareciam satisfazer o quinteto. E essa batalha é o tema central de Pearl Jam Twenty, documentário também dirigido por Crowe que chega aos cinemas de todo mundo na semana que vem.
Durante o filme, que ultrapassa as duas horas de duração, o diretor encontra o equilíbrio ideal entre a superficialidade e a obscuridade. Assim, raspando no limite de momentos emocionais e performances ao vivo,Pearl Jam Twenty entretém tanto quem segue o Pearl Jam com fervor quase religioso como aqueles que, no máximo, sabem cantarolar os refrãos de “Alive” ou “Even Flow”.
Seguindo uma linha cronológica – desrespeitada eventualmente para contextualizar o espectador, o filme começa com a tragédia que deu origem ao Pearl Jam: a morte de Andrew Wood, vocalista da extinta Mother Love Bone. Apesar do histórico como jornalista, Crowe evita despejar informações neutras e distantes, optando por contar a história do grupo como uma grande sessão de terapia em que Stone Gossard, Jeff AmentMike McCreadyEddie Vedder e Matt Cameron (que entrou no grupo em 2000) analisam e relembram os fatos mais importantes de suas trajetórias.
Não há um ponto crucial na história do Pearl Jam que não seja abordado no filme. Do choque inicial com o sucesso repentino ao status de uma das mais imponentes bandas do rock atual, tudo está lá: o “apadrinhamento” por Chris Cornell, do Soundgarden, os conflitos de egos, as batalhas contra George W. Bush e aTicketmaster, as constantes trocas de bateristas nos primeiros dez anos do grupo, e claro, a catastrófica performance no festival Roskilde, na Dinamarca, quando nove fãs morreram pisoteados em meio à multidão.
Destacam-se as cenas em que Crowe aborda as eternas comparações feitas entre o Pearl Jam e o suposto rivalNirvana. A rixa é claramente desmistificada em uma cena rara, na qual Eddie Vedder e Kurt Cobain se abraçam e dançam lentamente, enquanto uma eufórica Courtney Love comemora o “fim” da inimizade fomentada pela imprensa da época.
Outro ponto forte do filme é dar identidade aos outros quatro membros da banda, sem bajular Eddie Vedder. Ainda assim, a evolucão do tímido adolescente fã de The Who ao explosivo frontman que encantaria estádios nos anos seguintes é percebida claramente nas impressionantes imagens de arquivo, editadas com maestria.
Em momento algum Pearl Jam Twenty glorifica a nostalgia em detrimento do presente. Apesar da maior parte do filme focar na primeira metade da carreira da banda, apresentações recentes e releituras de antigas versões atualizam o documentário – perfeito para que, vinte anos depois, possamos compreender melhor porque até hoje ainda se fala tanto deles, e ainda amamos tanto aquela geração de Seattle.
A lista de cinemas brasileiros que vão receber Pearl Jam Twenty pode ser vista aqui.
Não esquecendo que em novembro os queridos farão cinco apresentações no Brasil! =)
;*