sexta-feira, 26 de agosto de 2011

VISÃO FEMININA - HOLE


Quem é que não se lembra da viuvinha do Kurt? Yeah!
O assunto de hoje é HOLE! A banda da saudosa e baphônica Courtney Love!


Banda nativa de Los Angeles liderada por Courtney, que decidiu montar sua própria banda aos 25 anos, depois de experiências frustradas como vocalista do Faith No More e do Sugar Baby Doll. O primeiro membro recrutado por Courtney foi o guitarrista Eric Erlandson, que trabalhava na Capitol Records e respondeu a um anúncio que ela havia colocado em revistas de rock, dizendo: "Quero formar uma banda. Minhas influências são Big Black, Sonic Youth e Fleetwood Mac."


O nome da banda tem origens anacrônicas. Há quem diga que é pela conotação sexual de "buraco" (Courtney era stripper na época), outras fontes afirmam que vem de uma linha da tragédia grega "Medéia", de Eurípedes, e ainda há relatos de que, na verdade, a origem é de uma frase da mãe de Courtney, a psicóloga Linda Carroll, que teria dito para sua filha que ela "não poderia carregar um BURACO dentro de si para sempre".


A Hole só precisou de três meses de ensaio pra fazer seu primeiro show em Hollywood, e assim começou a tocar em bares e clubes ao redor de Los Angeles. O primeiro single independente da banda foi "Retard Girl", e olha se essa banda não tem bem a cara da Courtney: o primeiro disco, que saiu em 91, foi gravado em apenas quatro dias! Intitulado "Pretty on the Inside", recebeu críticas positivas nos EUA e na Europa, chegando a estar presente na lista dos 20 melhores discos da revista britânica Melody Maker.

O terceiro álbum de estúdio da banda, "Celebrity Skin", lançado em setembro de 98 lançou um som completamente novo para a banda. Apresentando um som mais pop, foi muito bem recebido pelo público e pela crítica, alcançando a marca de 1 milhão de cópias nos EUA. 

Em 2002, Courtney e Eric anunciaram que a banda haveria se dissolvido, através de uma mensagem postada no site oficial, ambos seguindo com carreira solo. 
Embora tenham sido lançados os álbuns "Ask for It" em Abril de 94, "The First Session" em Agosto de 97 e "My Body, the Hand Grenade" em Outubro do mesmo ano,  a banda já havia dado alguns tempos entre "Pretty on the Inside" e "Celebrity Skin" por força dos barracos de Courtney, seu casamento e a morte de Kurt. 


Em 2009, a revista britânica NME postou em dois blogs, links de duas entrevistas de Courtney anunciando a reunião da Hole. Courtney disse em um show em Toronto que não estava sabendo de nada, e Eric, que a reunião não poderia ocorrer sem seu envolvimento, por força contratual. Comentário que Courtney prontamente rebateu: "ele está fora de minha mente, é minha banda, meu nome e minha marca registrada". 
No fim das contas, depois de muito bate boca, shows foram anunciados e Courtney postou em seu Facebook novos logos para a Hole. Em Abril de 2010 o álbum "Nobody's Daughter" foi lançado, e em Maio deste ano, Courtney postou uma nota no Twitter mencionando a gravação de um novo clipe, que seria da faixa "Samantha". 

Hoje a banda conta com Courtney no vocal e guitarra, Shawn Dailey no baixo, Micko Larkin na guitarra e Stu Fisher na bateria. 

Na minha opinião o melhor álbum da Hole é, sem dúvida, o Celebrity Skin, por isso vou deixar aê embaixo o clipe da música que leva o título do álbum. 
E se liguem! Pois o jornalista Lucio Ribeiro postou em seu blog a suspeita da Hole ser a próxima banda grunge a ser convocada pelo festival SWU Music & Art Festival, que acontecerá nos dias 12, 13 e 14 de novembro em Paulínea/SP e contará também com a presença de nada mais nada menos que Chris Cornell, Alice in Chains, Stone Temple Pilots, Megadeth, Sonyc Youth, Duran Duran, Faith no More, entre outros. 

Você pode conferir a matéria do Lucio Ribeiro clicando aqui
E as atrações confirmadas do SWU clicando aqui

Confere o som aê! 
Bom findi gurizada! 
Beijo, da @aJuhLopes!

VISÃO FEMININA - NOTA

Buenas gurizada medonha!
Como estamos?

Hoje é dia de Visão Feminina no blog, porém, antes do meu post oficial, decidi criar essa nota pra esclarecer algumas questões que acredito estarem pendentes. 
Primeiramente, como estudante de Direito, conheço bem o direito de manifestar livremente opiniões, ideias e pensamentos, a famosa liberdade de expressão. Não só conheço bem, como respeito bem. 

Porém, essa semana recebemos um comentário acerca da minha coluna, que dizia: 

"Bella da Fera disse...
copiando informações do google qualquer um pode escrever muitas linhas ein fia."

Um comentário ao meu ver, maldoso. 
Gostaria de lembrar, que também conheço o que dispõe sobre plágio, e essa é uma acusação muito séria. 
Cada vez que vou postar sobre alguma banda, procuro estudar a trajetória dessa banda em diversos sites, de modo que, desta forma, consiga passar a todos a melhor informação sobre assunto.
100% das vezes que posto sobre a história de uma banda, a resenha dessa história é baseada no site Wikipédia. Junto a isso, minha opinião/indicação. Não é possível que vocês esperem que eu conheça a biografia de todas as bandas do mundo. Discografia, datas, trajetória, etc. 
Além disso, toda vez que copio trechos de opiniões, entrevistas, citações, ou qualquer ideia alheia, as destaco no post. 
Meu intuito aqui é informação pura! Acredito fazer isso bem feito e com originalidade, e tenho certeza, de que quem acompanha minha coluna, consegue perceber isso.

Volto a ressaltar que qualquer pessoa pode, e não só pode como deve dar sua opinião, e isso inclui críticas, desde que estas sejam feitas com inteligência, e tenham algum fundamento

É isso gurizada =) 
Espero que qualquer dúvida acerca da minha coluna tenha sido sanada.
Simbora pro post que tá cheio de novidades ;)

Juliane Teixeira

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Origens do Rock: ELVIS PRESLEY - parte 1

O REI, simplesmente, O REI. Elvis Aaron Presley (1935-1977) é nada mais nada menos que o rei do rock and roll. Nascido em Tupelo, no Mississipi, foi em Memphis, no Tenessee, que começou a soltar a voz. Impressionou Sam Phillips, da Sun Records (a mesma gravadora de Johnny Cash e Jerry Lee Lewis), e logo assinou contrato, iniciando turnês no estado do Tenessee e arredores, acompanhado pelo guitarrista Scotty Moore e o baixista Bill Black. Foi o inventor do rockabilly, o ritmo precursor do rock and roll.
Com a sua voz de negro em um corpo branco, seu quadril que mexia sem parar, e seu rosto bonito, logo tornou-se uma febre. Sua primeira apresentação na televisão, no Ed Sullivan Show, foi um sucesso só superado pelos Beatles. O moralismo que imperava nos Estados Unidos no início dos anos 60 fizeram com que Elvis fosse mostrado na TV apenas da cintura para cima, escondendo os quadris que se mexiam sem parar, e que provocavam gritos histéricos nas garotas que assistiam ao programa ao vivo.
Influenciado por seu empresário, o coronel Tom Parker, Elvis vai para o exército em 1958 e fica até 1960. Quando retorna, dá pouca atenção à música que o consagrou e vira astro de Hollywood. Seus filmes, sucessos estrondosos de bilheteria, são um fracasso de crítica. Seu melhor filme é Viva Las Vegas, de 1963. Elvis recusa-se a frequentar escola de atores, provocando inúmeras críticas dos seus colegas de tela.


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

VISÃO FEMININA • Angela Gossow - O gutural feminino


Hey õ/*
Presta a atenção! 


Vocal gutural:: do latim guttur, que significa garganta.
Na música, é uma técnica vocal que produz um som rouco, grave ou profundo. Se obtém através do apoio diafragmático, que é uma técnica de respiração, juntamente com distorções no som produzido nas pregas vocais e laringe, que produz um som grave e rouco, com uma agressividade característica. 
O estilo é muito usado em bandas de metal de estilo death metal, deathcore e thrash metal. Também é bastante comum no black metal, gothic metal e em algumas variantes do symphonic metal.

Legal! 
E você já conhece bandas com vocal gutural, não é? Krisiun, Torture Squad, Obituary, In Flames, Killswitch Engage, Cannibal Corpse, Sepultura, Slayer, Miseration, e o próprio Slipknot que encaixa o gutural em algumas músicas. 
Ou seja, o vocal gutural é aquilo que a sua mãe manda você baixar o volume porque é "berro"! 

Então, e se eu dissesse pra vocês que existe uma banda que tem um gutural impressionante, e que esse gutural é feito por uma mulher? Hã? Pois é gurizada! 

Angela Gossow é o nome da moça, e ela é dona dos vocais da  banda Arch Enemy! A banda é sueca, formada em 1995, rotulada como death metal com influências de thrash. 
O Arch Enemy é uma das principais bandas deste subgênero do heavy metal que se convencionou chamar de 'death metal melódico', em virtude principalmente de elementos melódicos provenientes do heavy metal tradicional, do power metal, do heavy rock e até mesmo do hard rock dos anos 70 e 80. Neste sentido, uma das características principais do Arch Enemy, além do vocal de Angela, são os riffs de guitarra compostos por Michael Amott - guitarrista e backing vocal, que são ao mesmo tempo pesados e melódicos.
Tem como demais integrantes Daniel Erlandsson na bateria, Christopher Amott também na guitarra e backing vocal e Sharlee D'Angelo no baixo. 

A banda conta com nove álbuns de estúdio: Black Earth (1996), Stigmata (1998), Burning Bridges (1999), Wages of Sin (2001), Anthems Of Rebellion (2003), Doomsday Machine (2005), Rise Of The Tyrant (2007), The Root of All Evil (2009) e Khaos Legions (2011). Três álbuns ao vivo: Burning Japan Live 1999 (2000), Live Apocalypse (2006) e Tyrants Of The Rising Sun - Live In Japan (2009). Três EP's: Burning Angel (2002), Dead Eyes See No Future (2004) e Revolution Begins (2007). A compilação Manifesto of Arch Enemy (2009) e o compacto Revolution Begins (2008). 
        
        Angela Gossow
Vamos falar um pouco da bela Angela? 
Angela Nathalie Gossow é alemã, tem 36 aninhos e diz que suas principais influências são os vocalistas Jeff Walker (Carcass), David Vincent (Morbid Angel), John Tardy (Obituary) e Chuck Billy (Testament). É a mais fanática da banda por estilos mais extremos de metal! Fã de bandas como Scorpions, Slayer, Morbid Angel, Obituary, Cannibal Corpse, Death e o próprio Carcass.
Angela Gossow contribuiu muito para tornar o som da banda mais pesado sem abandonar porém a melodia.
Na entrevista conduzida pelo site Hails And Horns, quando questionada sobre sua performance agressiva no vocal, ela dispara: "Agressão. É a minha força motriz. Meu elemento é o fogo. Ele precisa sair, caso contrário, eu queimo por dentro. Eu queria que eu fosse mais equilibrada, paciente, com menos raiva e ódio - mas eu não sou. Eu desprezo o mundo na maioria das vezes. Eu odeio a estupidez humana, a ignorância, a intolerância, os caminhos de destruição que deixamos em todos os lugares, como mulheres, crianças e animais são muitas vezes maltratados por sociedades inteiras, a maneira como nós poluímos tudo, superstição e medo controlando as pessoas, indústrias corporativas e lobbies que regem o mundo. Eu tenho tanta raiva e a música é o lugar onde eu coloco um pouco disso."

Ela ainda comenta sobre estar estabelecida como um dos melhores vocais extremos:: "Eu não penso sobre nada disso. Eu sou quem eu sou e eu coloco todo o meu coração e alma nisso. Eu gostaria de ser mais versátil, eu gostaria de fazer gritos como os do Rob Halford e os guturais do Dan Swano. Eu não posso. Mas o que eu tenho eu faço a 200%, toda vez. Eu realmente sinto isso e eu vivo isso. E isso vem através de meu desempenho, especialmente ao vivo no palco. Ser eu é tudo o que tenho - mas eu dou cada centímetro disso. Eu não sinto que tenho que me reinventar - isso seria como encenar alguma coisa e colocar um novo rosto, roupas diferentes e mudar o estilo. Isso é o que os atores fazem - e eu não atuo. Eu não finjo. Então eu vou ser quem eu sou até o dia em que eu morrer. Mas o que eu faço é muito intenso ... Eu não tenho certeza por quanto tempo vou estar disposta a fazer isso. Penso apenas em ir de volta minha concha mais e mais, tornando-me uma pessoa privada de novo. Ser extrovertida queima muita energia e consome a alma."


Linda, interessante, com um potencial pro vocal gutural imensurável! 
Deixarei uma playlist pra vocês darem uma conferida no talento da moça, e um clipe também! 
Beeeijos, @aJuhLopes ;*

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Visão Feminina - As Musas do Metal • Part. II

Oi pessoas =) 
Cá estou eu para cumprir a segunda fase da minha missão de mostrar pra vocês a mulherada mandando bem no metal!
Quem não viu a primeira parte, pode conferir aqui.
Sem mais delongas, que se vamo!


UnSun

É uma banda de Gothic Metal/Alternative Metal da Polônia, formada em 2006. A bela Aya, ou Anna Stefanowicz, integra a banda, que inicialmente era pra ser um projeto de Mauser (ex-Vader), seu irmão. Estava claro que UnSun não seria apenas mais um projeto paralelo de Mauser, mas sua maneira pessoal de explorar nova música. Deste modo, ele e Aya começaram a procurar por outros músicos excepcionais para tornar UnSun sua real banda. Logo Vaaver do Indukti e Heinrich, que também tocava baixo no Vesania, se juntaram com Mauser e Aya para formar o que hoje é o UnSun.
Em Outubro desse ano Unsun fará uma turnê pela Europa juntamente com Tristania e Asrai para promover o novo album “Clinic for dolls”.

                                             Edenbridge
Banda de metal sinfônico fundada em 1998 pelo guitarrista e compositor da banda Lanvall em Linz, na Áustria. Na vocalista da bela Sabine Edelsbacher e no baixista Kurt Bednarsky, Lanvall encontrou os músicos certos para iniciar sua nova banda. As suas canções poderiam ser descritas como uma mistura entre o Nightwish e o Edguy, com um toque de Dream Theater, características que poderiam ser ouvidas durante a turnê realizada em novembro de 2000 com o Axxis e o Pink Cream 69. Arcana, o segundo álbum da banda, foi considerado uma importante obra de algo que podemos classificar como metal melódico progressivo. 
Em 2003 a banda lança mais um álbum, intitulado Aphelion, que conta com a participação do vocalista DC Cooper (ex-Royal Hunt, Silent Force) na faixa "Red Ball in Blue Sky", onde faz um dueto com Sabine. Quer mais da moça? Certa vez, ao se apresentarem para uma gravadora, Lanvall definiu o estilo da Edenbridge como "Angelic Bombastic Metal", que segundo ele, define a banda muito bem até hoje, pois o som deles é bombástico e Sabine tem uma voz angelical. ÓWN!

Amaran
Banda sueca de power metal, que durou apenas cinco anos. 
Na primavera de 2000 Kari Kainulainen e Ronnie Backlund começaram a escrever algumas letras em conjunto. Daí até formarem uma banda foi um pequeno passo. Convidaram, então, Mikael Andersson, Johanna DePierre e Robin Bergh para participarem no projecto.
Em 2002 lançam o primeiro álbum, intitulado A World Depraved. Dois anos depois é a vez de Pristine in Bondage.
Pouco tempo depois da gravação de A World Depraved, Mikael Andersson deixou a banda, devido a razões pessoais. Ronnie Bergerståhl, um amigo da banda, foi o seu substituto.
Em 2004 Robin Bergh deixa a banda, alegando também razões pessoais. Pär Hjulström ocupa então a bateria. Pouco depois, a vocalista Johanna DePierre e o guitarrista Kari Kainulainen acabaram por também abandonar a banda, que terminou, oficialmente, a dezembro de 2005. 
Embora a banda não tenha contado com tempo, tinha qualidade! E mesmo com a dificuldade de encontrar as músicas da Amaran, eu indico que catem e curtam!

                                                                   Xandria
A Xandria é uma banda da Alemanha, fundada em Bielefeld, em 1994. As músicas da banda combinam elementos de metal sinfônico e rock alternativo, o que dificulta definir exatamente a que gênero musical pertecem. Depois de várias demos e de sucesso pela internet, lançaram seu primeiro álbum em 2003, intitulado Kill the Sun. O álbum seguinte, Ravenheart de 2004, ficou por sete semanas em 36º lugar na paradas alemãs. Em 2005 a banda lança seu terceiro álbum India, o qual é voltado mais para o metal sinfônico. 

Ocorre que, em maio de 2008 Lisa deixa a banda por motivos pessoais, deixando a banda em uma fase de procura a uma nova vocalista até 2009, quando a vocalista Kerstin Bischof foi apresentada. Já em dezembro de 2010, a banda apresentou sua nova, e atual vocalista: Manuela Kraller, que assumiu o lugar de Kerstin que acabou tendo uma passagem não muito bem-sucedida por razões pessoais e profissionais, na banda.


Deadlock
Banda alemã de death metal melódico, da cidade de Schwarzenfeld, Baviera, formada em 1997. 
Deadlock tem incorporado, o som do melodic death metal com alguns aspectos do melodic metalcore tal como muitas outras bandas como Sonic Syndicate e Killswitch Engage. O que torna o Deadlcok diferente é sua combinação do vocal gutural do vocalista Johannes Prem, e o vocal limpo da nossa musa de hoje:: Sabine Weniger. Também pode se notar trechos techno comumente usados nas introduções, onde depois o ‘metal’ corta totalmente as batidas de techno.
Vale lembrar que essa gata ralou pelo menos seis anos colaborando com a b anda até ser apresentada oficialmente como vocalista.

                                                 Eths
É uma banda francesa de metalcore originada em Marseille, França.
Seu ritmo é marcado por fortes guitarras e bateria. Os vocais são marcados por serem calmos e doces em algumas partes, mas pesada e fascinante em partes mais carregadas da música. As letras são inspiradas na dolorosa infância de Candice, a marcante vocalista.
A antiga cidade portuária de Marselha, no Mediterrâneo, ao sul da França, é famosa como um caldeirão de culturas, sabores e pessoas. Portanto, não é nenhuma surpresa que a banda Eths tenha surgido das cinzas dos restos de três bandas locais: Melting Point, Shockwave e X-Krutia em um dia fatídico de março de 1999.
Eths obviamente sabe como compor material emocionante que vai pegar uma audiência no registro, bem como viver como seria de esperar de uma banda que já realizou centenas de shows.
Metal francês marcadão! UOW!


É isso aê gurizada! 
Tem mais uma penca de bandas com mulheres como integrantes, que com o tempo, vou trazendo pra vocês. 
Por ora, curtam o som dessas lindas! 
Beijo beijo, @aJuhLopes ;*




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Suas lindezas, não consegui encaixar Amaran na playlist porque a banda não é nada conhecida e o MixPod não tem som nenhum, mas encontrei em um site:: Amaran - Inflict e Amaran - Primal Nature.


PROGRAMAÇÃO MUSICAL - "SEGUNDAS EM TENSÕES" - Rock de Qualidade? Só no Bastidores!

Origens do Rock: LITLLE RICHARD

A-wop-bop-a-loo-lop-a-lop-bam-boom! O grito primal do rock foi dado por Richard Wayne Penniman, mais conhecido como Litlle Richard, nascido em Macon, no estado da Georgia, em 1932. Segundo Lemmy Kilmister, Litlle Richard é a melhor voz do rock and roll de todos os tempos.
Estourou em 1955, com o clássico "Tutti Frutti", que foi gravado por Elvis e tantos outros. Tutti Frutti tornou-se o primeiro "hino" do rock. Seguiram-se os sucessos "Lucille", "Long Tall Sally" e "Rip it Up".
Apesar do pioneirismo e do sucesso, Litlle Richard era uma alma atormentada. Sua homossexualidade era motivo de conflito com sua formação religiosa conservadora. Chegou a largar a carreira para tornar-se pastor em 1958, chegando a gravar músicas gospel. Retornou em 1962, quando, em uma excursão pela Europa, conheceu os Beatles. Ainda nos anos 60, pegou carona  no interesse pelo rock e pela cultura norte-americana, excursionando pela Inglaterra. Durante os anos 70, procurou revitalizar sua carreira, gravando músicas soul, além de apresentar-se com seus maiores sucessos dos anos 50.
Vocalista mais virtuoso da primeira fase do rock and roll, Little Richard influenciou com seus falsetes, seu piano e seu temperamento extrovertido, os grandes nomes da história do rock, de Paul McCartney a Robert Plant, de Jerry Lee Lewis a Billy Preston, de Otis Redding a Freddie Mercury, de Elvis a Prince. Sua performance explosiva e insinuação em palco agitavam e levavam o público à loucura, chegando a causar tumultos. Sempre o centro das atenções, sua música ajudou a promover a desmistificação entre brancos e negros, uma vez que os jovens brancos passaram a invadir os espaços reservados aos negros, diretamente em frente ao palco, para dançarem juntos. Assim, jovens brancos puderam perceber melhor a discrepância do tabu racial vinda dos mais velhos e em que eram obrigados a acreditar.
Ao final de 1976, em eterno duelo com seu "outro lado", Little Richard sucumbiu novamente para a respeitabilidade de Reverendo Richard Penniman. Mas como passou a ser visto como um ícone do rock 'n' roll, seus sermões apareceram nos jornais fora de contexto. Em tais sermões, ele pregava a força absoluta da fé com frases como "Se Deus pode salvar um velho homossexual como eu, ele pode salvar qualquer um".
Nos anos 80, Richard passou a frequentar o cinema e a TV. Aparentemente, suas personalidades conflitantes, a do pastor e a do astro de rock passaram a viver em paz. Continuava excursionando pelo mundo, cantando seus sucessos e mostrando que a idade lhe preservou a vitalidade e a energia no palco, que contagiava nos anos 50.
Para conhecer Litlle Richard, ouça os seus clássicos. Tutti Frutti, Long Tall Sally, Lucille foi gravado por diversos artistas, de Elvis a Raul Seixas. Todos os grandes nomes do rock nos anos 60 e 70 tiveram no reverendo Penniman uma grande influência.Vale à pena conhecer mais um ícone do nosso bom e velho rock'n'roll.




COMBATE ROCK!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Origens do Rock: CHUCK BERRY

Mr. Charles Edward Anderson Berry, ou Chuck Berry, é um dos maiores nomes do rock de todos os tempos. Nascido em 1926, na cidade de Saint Louis, nos EUA, desde cedo foi influenciado por grandes bluesman como Muddy Waters e Louis Jordan e cantores como Nat King Cole.
É considerado o inventor de fato do rock'n'roll. Pelo menos consta que, a primeira gravação do gênero foi Maybelline, de Chuck Berry, em 1955. A música combinava blues e country, uma mistura que até então, ninguém teve coragem de fazer. Especialmente por um artista negro, como Chuck... Vamos lembrar que, nos anos 50 e 60, nos Estados Unidos, havia um grande choque racial.
Credita-se a ele também o formato clássico da banda de rock: bateria, contrabaixo e guitarra. Era acompanhado também por um piano. Seu jeito de tocar guitarra (duck walk) é copiado até hoje: lembram do jeitão do Angus Young tocando guitarra? Certamente é um tributo ao Chuck Berry... A maioria dos rock stars maiores de 40 anos o tem como ídolo. Reza a lenda que Chuck Berry inventou o duck walk em um show, para disfarçar o seu terno amarrotado...
Chuck teve seus dias de glória e sucesso entre 1955 e 1964. Desde então, não grava nem compõe. Nem precisa. Suas músicas (Johnny B. Goode, Memphis, Tenessee, Route 66, Roll Over Beethoven e Sweet Little Sixteen) são clássicos imortais. Influenciou todos os grandes músicos e bandas: John Lennon, ao chamar Chuck para dividir o palco nos anos 70, o chamou de "meu herói". Keith Richards admitiu recentemente que copiou todos os acordes que ele já tocou. Os Beatles tocavam músicas de Chuck Berry no início da carreira, e mesmo famosos, em seus show, continuavam tocando e gravando suas músicas.
Sua vida conturbada, os constantes calotes dos produtores e os problemas com a Lei fizeram de Chuck um homem desconfiado. Não viaja com banda de apoio. Contrata músicos que conheçam suas músicas para tocar com ele. Recentemente, nem guitarra levava. Pedia o instrumento emprestado onde quer quer fosse. No Brasil, coube a Marcelo Nova a honra de ter sua Gibson ES-335 tocada por Chuck Berry, quando da sua turnê no Brasil.
A importância de Chuck Berry para o rock e para a música é tão grande, que a Revista Rolling Stone pôs seis de suas músicas entre as 500 melhores canções de todos os tempos, e a nave Voyager 1 e 2, lançada pela NASA incluiu Johnny B. Goode entre os sons humanos que foram levados para um eventual contato com extraterrestres.
Para começar a conhecer a obra de Chuck Berry, procure seus clássicos: Johnny B. Goode (o maior riff de rock de todos os tempos, na minha opinião), Memphis, Tenessee  e Roll Over Beethoven são um bom começo. A coletânea Chuck Berry - the Anthology  também é uma boa pedida. Afinal, um cara a quem John Lennon chamava de "Herói" e que Keith Richards admite copiar não pode ser ignorado. 

Hail, Hail Rock'n'roll!