sábado, 31 de dezembro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
A arte de estragar a música dos outros
Inspiração - este é o segredo do artista, seja ele de qualquer gênero. Na música, e claro, no rock, que é o nosso foco aqui, este "pequeno detalhe" é a diferença entre a música medíocre e a obra de arte. Sim, amigos, existe rock ruim. E como existe. Os anos 80 e o hard rock que o digam...
Se não bastasse este fato, existem artistas que são peritos em estragar a música dos outros. Quando a obra em questão é ruim, dane-se. Agora, quando falamos de verdadeiros clássicos do rock'n'roll, versões vagabundas são imperdoáveis. Na coluna desta semana, gostaria de destacar algumas pérolas do gênero. Músicas boas, clássicas que foram detonadas por versões horrorosas de bandas e músicos sem talento.
1- Wuthering Heights
Em 1978, a cantora performática britânica Kate Bush, conseguiu o que parecia impossível - musicar uma das obras mais importantes da literatura mundial. No caso, o "Morro dos Ventos Uivantes", da escritora Emile Brontë. Kate Bush e sua genialidade foram descobertas por David Gilmour, do Pink Floyd, quando ela cantava na Escola, onde estudava música e teatro. O faro de Gilmour foi certeiro: no primeiro álbum, Kate tornou-se a primeira mulher a atingir o topo das paradas de sucesso na Inglaterra, com uma música de sua autoria - no caso, Wuthering Heights.
Eis que, em 2011, em um evento tão bizarro quanto o Rock in Rio, Tarja Turunen, uma das cantoras mais canastronas do rock resolve assassinar este clássico, com a sua voz em falsete, de soprano de araque. E juntamente com a banda Angra, que perdeu o seu principal alicerce - o vocalista André Mattos - e não passa de uma banda de um músico só - o talentoso guitarrista Kiko Loureiro. Abaixo, o clássico e a heresia cometida por esta cantora horrorosa, que só convence adolescentes que gostam de "Crepúsculo":
2- Starman
Você já ouviu falar de David Robert Jones? E de David Bowie, certamente que sim... é um dos maiores nomes do rock, e um dos músicos mais inovadores e versáteis da música popular. Tanto que é apelidado de "camaleão". Em 1972, David lançou um dos álbuns mais importantes da história do rock (The rise and fall of Ziggy Stardust and the spiders from Mars), que seria o pioneiro de um gênero muito importante nos anos 70 e 80 - o glam rock. Neste álbum, estava a música Starman, considerada a mais importante deste álbum e, naturalmente, lembrada até hoje como um grande clássico do rock'n'roll e uma das obras mais significativas para a música popular no século XX.
Eis que, nos anos 80, "Nenhum de Nós", uma das mais horrorosas bandas que já surgiram no cenário nacional resolve estragar este clássico com uma versão das mais vagabundas que já tive o desprazer de ouvir - a famigerada "Astronauta de Mármore". Esta música é muito ruim. Aliás, bandas ruins fazem música ruim. E a banda "Nenhum de Nós" vêm fazendo isso até hoje, infelizmente.
Abaixo, o clássico de David Bowie e a ruindade do Nenhum de Nós.
3- Happy Christmas (War is Over)
Em 1971, John Lennon e Yoko Ono resolveram protestar contra a guerra do Vietnã. E resolveram fazê-la com uma belíssima canção de Natal - que na verdade, nada tinha a ver com o Natal... E, então, surgiu "Happy Christmas (War is Over)". Um hino pacifista, cantado por John, Yoko e sua Plastic Ono Band, acompanhada por um coral de crianças. Uma música imortal. que será sempre lembrada por sua beleza, e principalmente por seu significado.
Até que, uma cantora brasileira monstruosa chamada Simone cometeu um dos maiores assassinatos da história da música, com a versão "Então é Natal". Lá em cima, John chora sempre que ouve esta música, especialmente quando é tocada em Igrejas, nas missas natalinas. Simplesmente podre. Não tenho palavras para descrever o quanto esta música é ruim. Simone já havia assassinado um clássico da MPB (Prá não dizer que não falei de flores, de Geraldo Vandré). Faltava cometer este crime, infelizmente consumado - o de execrar uma das mais belas canções da história do rock'n'roll.
Veja a música de John, e abaixo a versão de Simone, e chore. De raiva.
4 - If i feel
Estragar uma música dos Beatles deveria ser considerado crime contra a humanidade. Pra gurizada que não sabe, os Beatles são (sim, SÃO, porque Beatles são imortais) a banda de rock'n'roll mais importante de todos os tempos. Se você gosta de rock hoje, seja hard, progressivo, metal, punk... , deve a esses caras: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Se não fosse por eles, você não estaria ouvindo suas rock songs favoritas, nem tendo o prazer imenso de ler a minha coluna. Por isso eles são importantes, e suas canções, reverenciadas. Mais adiante, vou escrever uma coluna especial sobre os Beatles e seu legado para a música.
Enfim, "If i feel" foi gravada no álbum "A hard day's night", de 1964. O terceiro da carreira dos fab four. É uma bela canção, assassinada por Rita Lee na famigerada "Pra você eu digo sim". Rita Lee é legal, tem história, é uma precursora do rock no Brasil, mas não poderia dar-se o direito de cometer este sacrilégio com uma música dos Beatles. "Pra você eu digo sim" é ruim de doer. Transformou uma ingênua canção de amor em uma música piegas e de mau gosto. Titia Rita, que tem todo o meu respeito e admiração, não podia ter feito isso...
Estes são exemplos de atrocidades cometidas com clássicos. E teria mais, mas eu ficaria aqui escrevendo o dia todo, de tanta versão ruim que existe. Nem vou falar de Mílton Nascimento matando a música do Queen, ou Cláudia Leitte destruindo Pink Floyd, porque seria demais.
Claro, pessoal, existem boas versões. Cito, por exemplo, Live and let die, de Sir Paul McCartney, que ficou ótima em uma versão do Gun's n'Roses, a ponto de ninguém se lembrar que a música é de Paul...
Na próxima semana, vou escrever sobre bandas dos anos 80 - mas, só as boas.
Até a próxima, e longa vida ao rock'n'roll!
Se não bastasse este fato, existem artistas que são peritos em estragar a música dos outros. Quando a obra em questão é ruim, dane-se. Agora, quando falamos de verdadeiros clássicos do rock'n'roll, versões vagabundas são imperdoáveis. Na coluna desta semana, gostaria de destacar algumas pérolas do gênero. Músicas boas, clássicas que foram detonadas por versões horrorosas de bandas e músicos sem talento.
1- Wuthering Heights
Em 1978, a cantora performática britânica Kate Bush, conseguiu o que parecia impossível - musicar uma das obras mais importantes da literatura mundial. No caso, o "Morro dos Ventos Uivantes", da escritora Emile Brontë. Kate Bush e sua genialidade foram descobertas por David Gilmour, do Pink Floyd, quando ela cantava na Escola, onde estudava música e teatro. O faro de Gilmour foi certeiro: no primeiro álbum, Kate tornou-se a primeira mulher a atingir o topo das paradas de sucesso na Inglaterra, com uma música de sua autoria - no caso, Wuthering Heights.
Eis que, em 2011, em um evento tão bizarro quanto o Rock in Rio, Tarja Turunen, uma das cantoras mais canastronas do rock resolve assassinar este clássico, com a sua voz em falsete, de soprano de araque. E juntamente com a banda Angra, que perdeu o seu principal alicerce - o vocalista André Mattos - e não passa de uma banda de um músico só - o talentoso guitarrista Kiko Loureiro. Abaixo, o clássico e a heresia cometida por esta cantora horrorosa, que só convence adolescentes que gostam de "Crepúsculo":
2- Starman
Você já ouviu falar de David Robert Jones? E de David Bowie, certamente que sim... é um dos maiores nomes do rock, e um dos músicos mais inovadores e versáteis da música popular. Tanto que é apelidado de "camaleão". Em 1972, David lançou um dos álbuns mais importantes da história do rock (The rise and fall of Ziggy Stardust and the spiders from Mars), que seria o pioneiro de um gênero muito importante nos anos 70 e 80 - o glam rock. Neste álbum, estava a música Starman, considerada a mais importante deste álbum e, naturalmente, lembrada até hoje como um grande clássico do rock'n'roll e uma das obras mais significativas para a música popular no século XX.
Eis que, nos anos 80, "Nenhum de Nós", uma das mais horrorosas bandas que já surgiram no cenário nacional resolve estragar este clássico com uma versão das mais vagabundas que já tive o desprazer de ouvir - a famigerada "Astronauta de Mármore". Esta música é muito ruim. Aliás, bandas ruins fazem música ruim. E a banda "Nenhum de Nós" vêm fazendo isso até hoje, infelizmente.
Abaixo, o clássico de David Bowie e a ruindade do Nenhum de Nós.
3- Happy Christmas (War is Over)
Em 1971, John Lennon e Yoko Ono resolveram protestar contra a guerra do Vietnã. E resolveram fazê-la com uma belíssima canção de Natal - que na verdade, nada tinha a ver com o Natal... E, então, surgiu "Happy Christmas (War is Over)". Um hino pacifista, cantado por John, Yoko e sua Plastic Ono Band, acompanhada por um coral de crianças. Uma música imortal. que será sempre lembrada por sua beleza, e principalmente por seu significado.
Até que, uma cantora brasileira monstruosa chamada Simone cometeu um dos maiores assassinatos da história da música, com a versão "Então é Natal". Lá em cima, John chora sempre que ouve esta música, especialmente quando é tocada em Igrejas, nas missas natalinas. Simplesmente podre. Não tenho palavras para descrever o quanto esta música é ruim. Simone já havia assassinado um clássico da MPB (Prá não dizer que não falei de flores, de Geraldo Vandré). Faltava cometer este crime, infelizmente consumado - o de execrar uma das mais belas canções da história do rock'n'roll.
Veja a música de John, e abaixo a versão de Simone, e chore. De raiva.
4 - If i feel
Estragar uma música dos Beatles deveria ser considerado crime contra a humanidade. Pra gurizada que não sabe, os Beatles são (sim, SÃO, porque Beatles são imortais) a banda de rock'n'roll mais importante de todos os tempos. Se você gosta de rock hoje, seja hard, progressivo, metal, punk... , deve a esses caras: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Se não fosse por eles, você não estaria ouvindo suas rock songs favoritas, nem tendo o prazer imenso de ler a minha coluna. Por isso eles são importantes, e suas canções, reverenciadas. Mais adiante, vou escrever uma coluna especial sobre os Beatles e seu legado para a música.
Enfim, "If i feel" foi gravada no álbum "A hard day's night", de 1964. O terceiro da carreira dos fab four. É uma bela canção, assassinada por Rita Lee na famigerada "Pra você eu digo sim". Rita Lee é legal, tem história, é uma precursora do rock no Brasil, mas não poderia dar-se o direito de cometer este sacrilégio com uma música dos Beatles. "Pra você eu digo sim" é ruim de doer. Transformou uma ingênua canção de amor em uma música piegas e de mau gosto. Titia Rita, que tem todo o meu respeito e admiração, não podia ter feito isso...
Estes são exemplos de atrocidades cometidas com clássicos. E teria mais, mas eu ficaria aqui escrevendo o dia todo, de tanta versão ruim que existe. Nem vou falar de Mílton Nascimento matando a música do Queen, ou Cláudia Leitte destruindo Pink Floyd, porque seria demais.
Claro, pessoal, existem boas versões. Cito, por exemplo, Live and let die, de Sir Paul McCartney, que ficou ótima em uma versão do Gun's n'Roses, a ponto de ninguém se lembrar que a música é de Paul...
Na próxima semana, vou escrever sobre bandas dos anos 80 - mas, só as boas.
Até a próxima, e longa vida ao rock'n'roll!
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Não dá pra não comentar...
Eu prometi, no post passado, que não comentaria mais nada sobre o Rock in Rio. Mas, não aguentei. Especialmente por causa do último dia de atrações (?) do festival.
Situando o leitor, o Rock in Rio foi um festival de música, que não teve o rock'n'roll como principal protagonista. Desfilaram artistas pop tenebrosos e cantoras de um gênero que não ouso chamar de música: o axé. As bandas de rock que pisaram nos palcos, com exceção de poucos e inspirados (como o Metallica, o Motörhead, Sepultura e Tambours du Bronx e Slipknot), fizeram shows medianos e burocráticos e até ruins mesmo.
Este último dia, apresentou algumas bandas de rock bozinhas, que não comprometeram. Vamos analisar as atrações deste dia 02 de outubro, no palco mundo e o único show que assisti do palco sunset.
No palco sunset, o único show que tive paciência pra assistir (até porque, o péssimo Marcelo Camelo não me faria perder tempo nem se fosse o último músico do planeta terra) foi Titãs, com a banda portuguesa Xutos e Pontapés.
Duas bandas clássicas de seus países. Se, por um lado não conhecemos muito o Xutos, que achei uma bandinha interessante, o Titãs é um gigante do rock nacional. Gigante adormecido, claro. Mas, mostrou que ainda sabe fazer um bom rock'n'roll quando quer. E parece que, quando livre da sombra dos chatíssimos ex-membros Nando Reis e Arnaldo Antunes, a banda sobra em peso e vigor. Tocaram clássicos dos primeiros discos. Foi um show legal. Tomara que, nas apresentações futuras, o Titãs envergue por esses caminhos menos tortuosos: os clássicos antigos em vez das horrorosas músicas novas.
No palco mundo, algumas boas surpresas: a começar pelo Detonautas. Sinceramente, eu não esperava muito desta banda, mas me surpreendi. O vocalista Tico Santa Cruz tem boa presença de palco, e a banda é boa, com peso e consistência. A dupla da cozinha, baixo e bateria, são um motor de caminhão. As mensagens políticas também foram destaque. Gostei, embora ainda me irritem os hits radiofônicos desta banda.
Depois, o show da Pitty. Sinceramente, não gosto da música desta moça, embora ela tenha competência e conhecimento musical suficiente para fazer coisa melhor (Pitty fez faculdade de Música!). As letras da Pitty são feitas para adolescentes e pessoas com idade mental inferior a 15 anos. Mas, a falta de consistência nas letras é compensada com uma banda muito boa. Um baterista com mão pesada, um excelente guitarrista e um baixista que sabe tocar muito. A presença de palco da Pitty também é destaque. Quando foi chamada de "gostosa" pela platéia, Pitty devolveu com uma brincadeira que levou o público às risadas. Sabe fazer um bom show, com competência. É uma grande artista. Poderia melhorar suas letras.
Evanescence é uma banda fake. Tem um peso fake. Tem uma vocalista fake. Se você é fã de Crepúsculo, de chorar e de se fazer de triste, deve adorar esta banda. Mas a verdade é que Evanescence é muito ruim. A rechonchuda Amy Lee canta num falsete horroroso, emulando uma soprano de ópera o tempo todo. É uma Tarja Turunen piorada. Se a original já é terrível, imagina a genérica. Os instrumentistas são bons, mas não convencem tocando uma música de mentirinha. Resumindo: é só pra quem gosta, é muito fã mesmo. Porque, se você nunca ouviu Evanescence, certamente irá odiar.
System of a Down fez o melhor show da noite. Capitaneados pelo bom vocalista Serj Tankian, o System foi o bálsamo para os ouvidos da noite. Tocaram seus clássicos, como "Chop Suey", "BYOB" e "Toxicity". A sonoridade mais "metal" desta banda me agradou. Peso suficiente para uma banda com hits radiofônicos demais. Porém, achei interessante. Foram duas horas de boa música. Só este show valeu o ingresso.
Sabe aquela marchinha de Carnaval do Sílvio Santos: "A pipa do vovô não sobe mais..."? Pois é. A Pipa do Axl Rose não sobe mais. E não é porque ele está gordão. É porque o Guns'n'Roses atual é uma caricatura. Sinceramente, esta banda devia ter acabado nos anos 90. Para começar o show de horrorres, o show começou com 1 hora e 25 minutos de atraso. O visual de Axl também é o que existe de pior. Com uma capa amarela para disfarçar a pança, e uma bandana horrível com um chapéu por cima. Além de, provavelmente, estar totalmente travado, pois, cumprimentou a platéia dizendo "good morning". Trocou de roupa várias vezes, deixando a banda sozinha no palco, tendo que se virar com temas instrumentais. Claro, todos os clássicos do verdadeiro Guns foram tocados. Não consigo entender como este cara, com esta banda ruim, consegue mobilizar fãs no Brasil com fervor quase religioso. E num gênero que prima pela ruindade: o hard rock farofento, poser, da pior espécie. Esta época ficou no passado, felizmente.
Bem, foi anunciado que, em 2013 vai haver outra edição do Rock in Rio. Já avisaram que vai ser um festival mais "enxuto". Esperamos que o "seo" Roberto Medina tenha bom senso e traga mais bandas de rock. Em vez de fazer só uma noite do rock, faça UMA SÓ noite para os fãs de música pop. E sem cantoras de axé. Tanta banda boa ficou de fora. É a oportunidade de melhorar a reputação deste festival, que, convenhamos: bom mesmo foi em 1985.
Até a próxima, pessoal. E longa vida ao rock'n'roll.
Situando o leitor, o Rock in Rio foi um festival de música, que não teve o rock'n'roll como principal protagonista. Desfilaram artistas pop tenebrosos e cantoras de um gênero que não ouso chamar de música: o axé. As bandas de rock que pisaram nos palcos, com exceção de poucos e inspirados (como o Metallica, o Motörhead, Sepultura e Tambours du Bronx e Slipknot), fizeram shows medianos e burocráticos e até ruins mesmo.
Este último dia, apresentou algumas bandas de rock bozinhas, que não comprometeram. Vamos analisar as atrações deste dia 02 de outubro, no palco mundo e o único show que assisti do palco sunset.
No palco sunset, o único show que tive paciência pra assistir (até porque, o péssimo Marcelo Camelo não me faria perder tempo nem se fosse o último músico do planeta terra) foi Titãs, com a banda portuguesa Xutos e Pontapés.
Duas bandas clássicas de seus países. Se, por um lado não conhecemos muito o Xutos, que achei uma bandinha interessante, o Titãs é um gigante do rock nacional. Gigante adormecido, claro. Mas, mostrou que ainda sabe fazer um bom rock'n'roll quando quer. E parece que, quando livre da sombra dos chatíssimos ex-membros Nando Reis e Arnaldo Antunes, a banda sobra em peso e vigor. Tocaram clássicos dos primeiros discos. Foi um show legal. Tomara que, nas apresentações futuras, o Titãs envergue por esses caminhos menos tortuosos: os clássicos antigos em vez das horrorosas músicas novas.
No palco mundo, algumas boas surpresas: a começar pelo Detonautas. Sinceramente, eu não esperava muito desta banda, mas me surpreendi. O vocalista Tico Santa Cruz tem boa presença de palco, e a banda é boa, com peso e consistência. A dupla da cozinha, baixo e bateria, são um motor de caminhão. As mensagens políticas também foram destaque. Gostei, embora ainda me irritem os hits radiofônicos desta banda.
Depois, o show da Pitty. Sinceramente, não gosto da música desta moça, embora ela tenha competência e conhecimento musical suficiente para fazer coisa melhor (Pitty fez faculdade de Música!). As letras da Pitty são feitas para adolescentes e pessoas com idade mental inferior a 15 anos. Mas, a falta de consistência nas letras é compensada com uma banda muito boa. Um baterista com mão pesada, um excelente guitarrista e um baixista que sabe tocar muito. A presença de palco da Pitty também é destaque. Quando foi chamada de "gostosa" pela platéia, Pitty devolveu com uma brincadeira que levou o público às risadas. Sabe fazer um bom show, com competência. É uma grande artista. Poderia melhorar suas letras.
Evanescence é uma banda fake. Tem um peso fake. Tem uma vocalista fake. Se você é fã de Crepúsculo, de chorar e de se fazer de triste, deve adorar esta banda. Mas a verdade é que Evanescence é muito ruim. A rechonchuda Amy Lee canta num falsete horroroso, emulando uma soprano de ópera o tempo todo. É uma Tarja Turunen piorada. Se a original já é terrível, imagina a genérica. Os instrumentistas são bons, mas não convencem tocando uma música de mentirinha. Resumindo: é só pra quem gosta, é muito fã mesmo. Porque, se você nunca ouviu Evanescence, certamente irá odiar.
System of a Down fez o melhor show da noite. Capitaneados pelo bom vocalista Serj Tankian, o System foi o bálsamo para os ouvidos da noite. Tocaram seus clássicos, como "Chop Suey", "BYOB" e "Toxicity". A sonoridade mais "metal" desta banda me agradou. Peso suficiente para uma banda com hits radiofônicos demais. Porém, achei interessante. Foram duas horas de boa música. Só este show valeu o ingresso.
Sabe aquela marchinha de Carnaval do Sílvio Santos: "A pipa do vovô não sobe mais..."? Pois é. A Pipa do Axl Rose não sobe mais. E não é porque ele está gordão. É porque o Guns'n'Roses atual é uma caricatura. Sinceramente, esta banda devia ter acabado nos anos 90. Para começar o show de horrorres, o show começou com 1 hora e 25 minutos de atraso. O visual de Axl também é o que existe de pior. Com uma capa amarela para disfarçar a pança, e uma bandana horrível com um chapéu por cima. Além de, provavelmente, estar totalmente travado, pois, cumprimentou a platéia dizendo "good morning". Trocou de roupa várias vezes, deixando a banda sozinha no palco, tendo que se virar com temas instrumentais. Claro, todos os clássicos do verdadeiro Guns foram tocados. Não consigo entender como este cara, com esta banda ruim, consegue mobilizar fãs no Brasil com fervor quase religioso. E num gênero que prima pela ruindade: o hard rock farofento, poser, da pior espécie. Esta época ficou no passado, felizmente.
Bem, foi anunciado que, em 2013 vai haver outra edição do Rock in Rio. Já avisaram que vai ser um festival mais "enxuto". Esperamos que o "seo" Roberto Medina tenha bom senso e traga mais bandas de rock. Em vez de fazer só uma noite do rock, faça UMA SÓ noite para os fãs de música pop. E sem cantoras de axé. Tanta banda boa ficou de fora. É a oportunidade de melhorar a reputação deste festival, que, convenhamos: bom mesmo foi em 1985.
Até a próxima, pessoal. E longa vida ao rock'n'roll.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
FOO FIGHTERS TOCA COM ROGER WATERS EM PROGRAMA!
Texto: "Rolling Stone"
Como parte da homenagem ao Pink Floyd no Late Night with Jimmy Fallon, o Foo Fighters se apresentou no programa junto a Roger Waters tocando "In the Flesh", do álbum The Wall, segundo informou o site Pitchfork. Confira o vídeo abaixo!
Como parte da homenagem ao Pink Floyd no Late Night with Jimmy Fallon, o Foo Fighters se apresentou no programa junto a Roger Waters tocando "In the Flesh", do álbum The Wall, segundo informou o site Pitchfork. Confira o vídeo abaixo!
terça-feira, 27 de setembro de 2011
MOTÖRHEAD
Texto: Roger Lerina
Terceira atração do Palco Mundo, o Motörhead presenteou os fãs da voz rouca de Lemmy Kilmister uma sequência de clássicos durante o show. Já na saída, o trio britânico colocou a plateia abaixo com Iron Fist.
A sequência ainda reservava Stay Clean, Get Back In The Line e Metropolis. Na quarta música, o guitarrista Phil Campbell interagiu com o público: “Nos últimos 35 anos, temos procurado pelo mundo a plateia mais barulhenta. Devem ser vocês do Brasil”, disse o guitarrista, que pediu: “façam mais barulho do que vocês jamais fizeram”. E ele foi obedecido. Não é à toa que o grupo está no Guiness Book como a banda que toca mais alto no mundo.
Lemmy dedicou a todos One Night Stand, seguida de I Know How To Die, The Chase is Better Than The Catch e In The Name Of Tragedy.
No final da apresentação, uma surpresa: O guitarrista brasileiro Andreas Kisser, do Sepultura, subiu no palco e tocou junto com o Motörhead.
Um show perfeito, irretocável, que demonstra porque o Motörhead se mantém atual depois de 30 anos de estrada e 27 álbuns lançados.
Perdeu o show do Motörhead? Confere na íntegra, aqui, nos Bastidores do Rock :)
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
O DIA DE ROCK DO ROCK IN RIO
Senhores, como é de conhecimento geral, o único dia de rock no Rock in Rio 4 foi dia 25/09. Os demais eventos deste festival são ignorados solenemente por mim e por todos os amantes do rock'n'roll de verdade. Por isso, pretendo analisar as principais bandas que tocaram neste dia, tanto no palco principal (Palco Mundo) quanto no Palco Sunset.
Ressalto que as opiniões são pessoais, mas também levo em consideração a musicalidade, a técnica e a empatia gerada pelo show. Quem não gostar da opinião, paciência. É um país livre e a opinião é igualmente livre.
Vamos lá, então.
Palco Sunset:
- Matanza: dispensa comentários. É uma das melhores bandas brasileiras em atividade, e mostrou ao vivo toda a energia e canalhice dos discos. Foi um soco no estômago, um direto no queixo. Quem acompanhou o show ao vivo pela Multishow percebeu o quanto esta banda é boa. Nota 10.
- Korzus: não consigo entender como uma banda deste calibre passa praticamente ao largo da mídia. É uma das bandas clássicas do Brasil, respeitadíssima lá fora. O vocalista Pompeu, acompanhado de Heros Trench e Antônio Araújo (guitarras), Dick Siebert (baixo) e Rodrigo Oliveira (bateria), regeu a platéia como uma orquestra. Comandou as rodas de fogo, cantou o hino nacional, e com sua voz, rasgou o véu do templo com boas músicas, com destaque para o último disco, "discipline of hate". Sensacional. Quem não conhece, vá à luta. Korzus vale à pena.
- Angra e Tarja Turunen: que coisa mais bizarra. Não é à toa que o Angra tornou-se uma caricatura depois da saída do André Matos. A banda está muito ruim. Nem a guitarra do virtuose Kiko Loureiro salva mais. Ainda por cima, conseguiram superar a chatice chamando esta vocalista de ópera para o show. Pra quem não lembra, esta moça era vocalista de uma das bandas mais dispensáveis e horrorosas da história do rock: o Nightwish. Simplesmente horripilante. Foi uma ode à chatice do início ao fim. Tanto que o Multishow, ao reprisar os melhores momentos, dedicou seis segundos a este show (e foi muito) que não precisava ter acontecido. Muito ruim. Ruim ao quadrado.
- Sepultura e Tambours du Bronx: O Sepultura está cada vez melhor e inovador. Nem vou falar da guitarra de Andreas Kisser, da bateria de Jean Dolabella, que substituiu Igor Cavalera e o suplantou, do baixo do Paulo, simples e direto, e da voz de Derrick Green, nem do ótimo repertório, formado por clássicos e músicas do ótimo álbum "kairos". Vou falar da sublime apresentação da banda, em parceria com este grupo de percussionistas franceses do Tambours du Bronx. Simplesmente fantástico. Este show deveria estar no palco principal. Foi uma das apresentações mais legais que já vi. O ponto alto do show foi o clássico "Territory" e "Roots, bloody roots". Tomara que saia um dvd ou um disco deste show.
Palco Mundo:
- Glória: quem convidou esta banda para a noite de rock? Jesus me chicoteia... Esta banda é muito ruim. Pra quem acha que metal é Avenged Sevenfold, tudo bem. Mas, para os headbangers de verdade, esta banda horrível, de metal emo poderia ter ficado em casa. Mais uma vez, o Multishow mostrou o palco sunset, enquanto eles tocavam no palco principal. Atestado de ruindade maior não há. Mais um show dispensável. Não precisava ter acontecido. Tinha banda melhor para ocupar este espaço.
- Coheed and cambria: estou até agora tentando entender esta banda. Tocam o quê? Rock progressivo? Metal? Até o público se confundiu. Não serviu para esquentar a platéia para o show do Motörhead, nem foi uma revelação. Foi simplesmente uma bandinha que estava passando por lá, e convidaram pra tocar. Nem quando envergaram um cover do Iron Maiden (The Trooper), empolgaram. Se os colocassem no palco sunset, não faria feio. Mas, para o Palco principal... Poderia ter trocado de lugar com o Sepultura.
- Motörhead: Lemmy é Deus. E não é à toa. Que show! Repleto de clássicos, a guitarra de Phil Campbell soava como uma metralhadora. Um solo espetacular da bateria de Mikey Dee. E o carisma e a voz de Lemmy. E as músicas clássicas que todo mundo quer ouvir. Quer ter uma banda? Quer aprender como se faz um show? Assiste a uma apresentação do Motörhead. Foi uma aula de rock'n'roll do início ao fim. E eles vão voltar ao Brasil em 2012. Vou estar lá.
- Slipknot: Legal, eles são mascarados. Dão medo... É tudo muito teatral, performático. Mas, as músicas são boas e os músicos são competentes. Envolvem a platéia. Bom show. Não sou fã de Slipknot, mas, a apresentação foi das melhores. Me convenceu a ouvir mais o som da banda.
- Metallica: Foi a cereja do bolo. Foi o melhor show da noite. Podem esquecer Freddie Mercury e o Queen do primeiro Rock in Rio de 1985. Quem entrou pra história foi o Metallica de 2011. Aliás, foi um show pra história. Ninguém queria que terminasse. O Bis durou uma meia hora. Todos saíram de alma lavada. Foi simplesmente sublime. Só faltou tocarem o álbum "Kill'em'all (o melhor álbum de trash metal de todos os tempos) todo. A homenagem ao falecido baixista Cliff Burton foi emocionante. Eles poderiam tocar até o amanhecer que ninguém teria visto o tempo passar. Agora, é oficial: é proibido falar mal do Metallica na minha frente.
Enfim, leitores, esta é a minha opinião sobre o único dia de rock'n'roll do festival. Espero que tenham gostado. Nem vou comentar sobre os outros dias, até porque não entendo como um festival de rock traz tão poucas bandas de rock. "Mas tem o Guns dia 2". Bem, o Guns acabou nos anos 90. Já era grudento e chato naquele tempo. Hoje, não é digno de um comentário.
É isso. Até a próxima, e long live rock'n'roll!
Ressalto que as opiniões são pessoais, mas também levo em consideração a musicalidade, a técnica e a empatia gerada pelo show. Quem não gostar da opinião, paciência. É um país livre e a opinião é igualmente livre.
Vamos lá, então.
Palco Sunset:
- Matanza: dispensa comentários. É uma das melhores bandas brasileiras em atividade, e mostrou ao vivo toda a energia e canalhice dos discos. Foi um soco no estômago, um direto no queixo. Quem acompanhou o show ao vivo pela Multishow percebeu o quanto esta banda é boa. Nota 10.
- Korzus: não consigo entender como uma banda deste calibre passa praticamente ao largo da mídia. É uma das bandas clássicas do Brasil, respeitadíssima lá fora. O vocalista Pompeu, acompanhado de Heros Trench e Antônio Araújo (guitarras), Dick Siebert (baixo) e Rodrigo Oliveira (bateria), regeu a platéia como uma orquestra. Comandou as rodas de fogo, cantou o hino nacional, e com sua voz, rasgou o véu do templo com boas músicas, com destaque para o último disco, "discipline of hate". Sensacional. Quem não conhece, vá à luta. Korzus vale à pena.
- Angra e Tarja Turunen: que coisa mais bizarra. Não é à toa que o Angra tornou-se uma caricatura depois da saída do André Matos. A banda está muito ruim. Nem a guitarra do virtuose Kiko Loureiro salva mais. Ainda por cima, conseguiram superar a chatice chamando esta vocalista de ópera para o show. Pra quem não lembra, esta moça era vocalista de uma das bandas mais dispensáveis e horrorosas da história do rock: o Nightwish. Simplesmente horripilante. Foi uma ode à chatice do início ao fim. Tanto que o Multishow, ao reprisar os melhores momentos, dedicou seis segundos a este show (e foi muito) que não precisava ter acontecido. Muito ruim. Ruim ao quadrado.
- Sepultura e Tambours du Bronx: O Sepultura está cada vez melhor e inovador. Nem vou falar da guitarra de Andreas Kisser, da bateria de Jean Dolabella, que substituiu Igor Cavalera e o suplantou, do baixo do Paulo, simples e direto, e da voz de Derrick Green, nem do ótimo repertório, formado por clássicos e músicas do ótimo álbum "kairos". Vou falar da sublime apresentação da banda, em parceria com este grupo de percussionistas franceses do Tambours du Bronx. Simplesmente fantástico. Este show deveria estar no palco principal. Foi uma das apresentações mais legais que já vi. O ponto alto do show foi o clássico "Territory" e "Roots, bloody roots". Tomara que saia um dvd ou um disco deste show.
Palco Mundo:
- Glória: quem convidou esta banda para a noite de rock? Jesus me chicoteia... Esta banda é muito ruim. Pra quem acha que metal é Avenged Sevenfold, tudo bem. Mas, para os headbangers de verdade, esta banda horrível, de metal emo poderia ter ficado em casa. Mais uma vez, o Multishow mostrou o palco sunset, enquanto eles tocavam no palco principal. Atestado de ruindade maior não há. Mais um show dispensável. Não precisava ter acontecido. Tinha banda melhor para ocupar este espaço.
- Coheed and cambria: estou até agora tentando entender esta banda. Tocam o quê? Rock progressivo? Metal? Até o público se confundiu. Não serviu para esquentar a platéia para o show do Motörhead, nem foi uma revelação. Foi simplesmente uma bandinha que estava passando por lá, e convidaram pra tocar. Nem quando envergaram um cover do Iron Maiden (The Trooper), empolgaram. Se os colocassem no palco sunset, não faria feio. Mas, para o Palco principal... Poderia ter trocado de lugar com o Sepultura.
- Motörhead: Lemmy é Deus. E não é à toa. Que show! Repleto de clássicos, a guitarra de Phil Campbell soava como uma metralhadora. Um solo espetacular da bateria de Mikey Dee. E o carisma e a voz de Lemmy. E as músicas clássicas que todo mundo quer ouvir. Quer ter uma banda? Quer aprender como se faz um show? Assiste a uma apresentação do Motörhead. Foi uma aula de rock'n'roll do início ao fim. E eles vão voltar ao Brasil em 2012. Vou estar lá.
- Slipknot: Legal, eles são mascarados. Dão medo... É tudo muito teatral, performático. Mas, as músicas são boas e os músicos são competentes. Envolvem a platéia. Bom show. Não sou fã de Slipknot, mas, a apresentação foi das melhores. Me convenceu a ouvir mais o som da banda.
- Metallica: Foi a cereja do bolo. Foi o melhor show da noite. Podem esquecer Freddie Mercury e o Queen do primeiro Rock in Rio de 1985. Quem entrou pra história foi o Metallica de 2011. Aliás, foi um show pra história. Ninguém queria que terminasse. O Bis durou uma meia hora. Todos saíram de alma lavada. Foi simplesmente sublime. Só faltou tocarem o álbum "Kill'em'all (o melhor álbum de trash metal de todos os tempos) todo. A homenagem ao falecido baixista Cliff Burton foi emocionante. Eles poderiam tocar até o amanhecer que ninguém teria visto o tempo passar. Agora, é oficial: é proibido falar mal do Metallica na minha frente.
Enfim, leitores, esta é a minha opinião sobre o único dia de rock'n'roll do festival. Espero que tenham gostado. Nem vou comentar sobre os outros dias, até porque não entendo como um festival de rock traz tão poucas bandas de rock. "Mas tem o Guns dia 2". Bem, o Guns acabou nos anos 90. Já era grudento e chato naquele tempo. Hoje, não é digno de um comentário.
É isso. Até a próxima, e long live rock'n'roll!
domingo, 25 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
VISÃO FEMININA - Joan Jett
Sabe aquela música: "I love rock 'n roll, so put another dime in the jukebox, baby! ♪" ?
NÃO! Ela não é da Britney Spears! =)
Visão Feminina - Joan Jett!
Uma das figuras femininas mais importantes da história do rock, Joan Jett está prestes a fazer 53 aninhos (próximo dia 22), e tá aí servindo de exemplo pra muita mulher que se diz curtir rock!
Fundou a banda The Runaways juntamente com Cherie Currie, cuja tragetória virou o filme "The Runaways" e foi lançado no primeiro semestre de 2010.
Em 79, Jett começou a carreira solo, e gravou três músicas com os queridos Paul Cook e Steve Jones (ex Sex Pistols), sendo uma delas a tão badalada "I Love Rock 'n Roll", originalmente escrita e gravada pela banda inglesa The Arrows.
Junto do produtor Kenny Laguna, em 80, lançou seu primeiro álbum que levou seu nome no título e foi rejeitado por apenas 23 gravadoras, então, Jett e Laguna lançaram o álbum independente na gravadora deles, a Blackheart Records. Joan Jett se tornou, assim, a primeira mulher a começar sua própria gravadora.
Chique no último, né? Tem mais!
Com ajuda de Laguna, ainda em 80, Joan Jett formou o The Blackhearts. Em 1981, Jett re-lançou o álbum Joan Jett com o nome de Bad Reputation pela Boardwalk Records. Depois de um ano de turnês e gravações, a banda lançou o seu 1º álbum chamado I Love Rock 'n Roll que foi sucesso mundial, no mesmo ano eles lançam o single com o mesmo nome do álbum, a música "I Love Rock 'n Roll", que é considerada pela Billboard a 28ª maior música de todos os tempos!
Presentinho!
Encontrei dois links ótimos pra baixar os álbuns::
~> Bad Reputation
~> I Love Rock 'n Roll
Agora, fiquem com o verdadeiro Rock 'n Roll! Bye ;*
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
The Ramones - 7 Anos sem Johnny!
John Willian Cummings, o Johnny Ramone, foi o primeiro e ÚNICO guitarrista dos Ramones, permanecendo na banda desdo seu início, até a derradeira despedida, sendo assim, juntamente com Joey Ramone, os integrantes "vitalícios" da maior banda Punk da história.
Johnny sempre foi o "líder" da banda, o empresário interno.
Mas no fatídico 15 de Setembro de 2004, após lutar durante 5 anos contra um câncer de próstata, Johnny se foi... Mas seu legado, sua música, sua história, e tudo que fez e batalhou pelo Ramones, continua vivo entre os fãs, que "brotam" cada dia mais e mais.
Johnny deixou saudade, mas deixou um exemplo.
LET'S DANCE!
Create a MySpace Music Playlist at MixPod.com
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Pearl Jam Twenty
Texto de Gulherme Guedes
“Todos nos amam, todos amam a nossa cidade”. É essa deixa, citando “Overblown”, do Mudhoney, que um jovem e alcoolizado Eddie Vedder expõe a ironia de estar tocando em uma festa promovida pela MTV, para um público composto por executivos e engravatados em geral.
O evento, criado para divulgar o então recém-lançado filme de Cameron Crowe (Singles – Vida de Solteiro), foi um desastre. Em 1992, o Pearl Jam já era uma das maiores bandas de rock do mundo, mas nem a fama, o dinheiro, ou o reconhecimento artístico pareciam satisfazer o quinteto. E essa batalha é o tema central de Pearl Jam Twenty, documentário também dirigido por Crowe que chega aos cinemas de todo mundo na semana que vem.
Durante o filme, que ultrapassa as duas horas de duração, o diretor encontra o equilíbrio ideal entre a superficialidade e a obscuridade. Assim, raspando no limite de momentos emocionais e performances ao vivo,Pearl Jam Twenty entretém tanto quem segue o Pearl Jam com fervor quase religioso como aqueles que, no máximo, sabem cantarolar os refrãos de “Alive” ou “Even Flow”.
Seguindo uma linha cronológica – desrespeitada eventualmente para contextualizar o espectador, o filme começa com a tragédia que deu origem ao Pearl Jam: a morte de Andrew Wood, vocalista da extinta Mother Love Bone. Apesar do histórico como jornalista, Crowe evita despejar informações neutras e distantes, optando por contar a história do grupo como uma grande sessão de terapia em que Stone Gossard, Jeff Ament, Mike McCready, Eddie Vedder e Matt Cameron (que entrou no grupo em 2000) analisam e relembram os fatos mais importantes de suas trajetórias.
Não há um ponto crucial na história do Pearl Jam que não seja abordado no filme. Do choque inicial com o sucesso repentino ao status de uma das mais imponentes bandas do rock atual, tudo está lá: o “apadrinhamento” por Chris Cornell, do Soundgarden, os conflitos de egos, as batalhas contra George W. Bush e aTicketmaster, as constantes trocas de bateristas nos primeiros dez anos do grupo, e claro, a catastrófica performance no festival Roskilde, na Dinamarca, quando nove fãs morreram pisoteados em meio à multidão.
Destacam-se as cenas em que Crowe aborda as eternas comparações feitas entre o Pearl Jam e o suposto rivalNirvana. A rixa é claramente desmistificada em uma cena rara, na qual Eddie Vedder e Kurt Cobain se abraçam e dançam lentamente, enquanto uma eufórica Courtney Love comemora o “fim” da inimizade fomentada pela imprensa da época.
Outro ponto forte do filme é dar identidade aos outros quatro membros da banda, sem bajular Eddie Vedder. Ainda assim, a evolucão do tímido adolescente fã de The Who ao explosivo frontman que encantaria estádios nos anos seguintes é percebida claramente nas impressionantes imagens de arquivo, editadas com maestria.
Em momento algum Pearl Jam Twenty glorifica a nostalgia em detrimento do presente. Apesar da maior parte do filme focar na primeira metade da carreira da banda, apresentações recentes e releituras de antigas versões atualizam o documentário – perfeito para que, vinte anos depois, possamos compreender melhor porque até hoje ainda se fala tanto deles, e ainda amamos tanto aquela geração de Seattle.
A lista de cinemas brasileiros que vão receber Pearl Jam Twenty pode ser vista aqui.
Não esquecendo que em novembro os queridos farão cinco apresentações no Brasil! =)
;*
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
VISÃO FEMININA - HOLE
O assunto de hoje é HOLE! A banda da saudosa e baphônica Courtney Love!
Banda nativa de Los Angeles liderada por Courtney, que decidiu montar sua própria banda aos 25 anos, depois de experiências frustradas como vocalista do Faith No More e do Sugar Baby Doll. O primeiro membro recrutado por Courtney foi o guitarrista Eric Erlandson, que trabalhava na Capitol Records e respondeu a um anúncio que ela havia colocado em revistas de rock, dizendo: "Quero formar uma banda. Minhas influências são Big Black, Sonic Youth e Fleetwood Mac."
O nome da banda tem origens anacrônicas. Há quem diga que é pela conotação sexual de "buraco" (Courtney era stripper na época), outras fontes afirmam que vem de uma linha da tragédia grega "Medéia", de Eurípedes, e ainda há relatos de que, na verdade, a origem é de uma frase da mãe de Courtney, a psicóloga Linda Carroll, que teria dito para sua filha que ela "não poderia carregar um BURACO dentro de si para sempre".
A Hole só precisou de três meses de ensaio pra fazer seu primeiro show em Hollywood, e assim começou a tocar em bares e clubes ao redor de Los Angeles. O primeiro single independente da banda foi "Retard Girl", e olha se essa banda não tem bem a cara da Courtney: o primeiro disco, que saiu em 91, foi gravado em apenas quatro dias! Intitulado "Pretty on the Inside", recebeu críticas positivas nos EUA e na Europa, chegando a estar presente na lista dos 20 melhores discos da revista britânica Melody Maker.
O terceiro álbum de estúdio da banda, "Celebrity Skin", lançado em setembro de 98 lançou um som completamente novo para a banda. Apresentando um som mais pop, foi muito bem recebido pelo público e pela crítica, alcançando a marca de 1 milhão de cópias nos EUA.
Em 2002, Courtney e Eric anunciaram que a banda haveria se dissolvido, através de uma mensagem postada no site oficial, ambos seguindo com carreira solo.
Embora tenham sido lançados os álbuns "Ask for It" em Abril de 94, "The First Session" em Agosto de 97 e "My Body, the Hand Grenade" em Outubro do mesmo ano, a banda já havia dado alguns tempos entre "Pretty on the Inside" e "Celebrity Skin" por força dos barracos de Courtney, seu casamento e a morte de Kurt.
Em 2009, a revista britânica NME postou em dois blogs, links de duas entrevistas de Courtney anunciando a reunião da Hole. Courtney disse em um show em Toronto que não estava sabendo de nada, e Eric, que a reunião não poderia ocorrer sem seu envolvimento, por força contratual. Comentário que Courtney prontamente rebateu: "ele está fora de minha mente, é minha banda, meu nome e minha marca registrada".
No fim das contas, depois de muito bate boca, shows foram anunciados e Courtney postou em seu Facebook novos logos para a Hole. Em Abril de 2010 o álbum "Nobody's Daughter" foi lançado, e em Maio deste ano, Courtney postou uma nota no Twitter mencionando a gravação de um novo clipe, que seria da faixa "Samantha".
Hoje a banda conta com Courtney no vocal e guitarra, Shawn Dailey no baixo, Micko Larkin na guitarra e Stu Fisher na bateria.
Na minha opinião o melhor álbum da Hole é, sem dúvida, o Celebrity Skin, por isso vou deixar aê embaixo o clipe da música que leva o título do álbum.
E se liguem! Pois o jornalista Lucio Ribeiro postou em seu blog a suspeita da Hole ser a próxima banda grunge a ser convocada pelo festival SWU Music & Art Festival, que acontecerá nos dias 12, 13 e 14 de novembro em Paulínea/SP e contará também com a presença de nada mais nada menos que Chris Cornell, Alice in Chains, Stone Temple Pilots, Megadeth, Sonyc Youth, Duran Duran, Faith no More, entre outros.
Você pode conferir a matéria do Lucio Ribeiro clicando aqui.
E as atrações confirmadas do SWU clicando aqui.
Confere o som aê!
Bom findi gurizada!
Beijo, da @aJuhLopes!
VISÃO FEMININA - NOTA
Buenas gurizada medonha!
Como estamos?
Hoje é dia de Visão Feminina no blog, porém, antes do meu post oficial, decidi criar essa nota pra esclarecer algumas questões que acredito estarem pendentes.
Primeiramente, como estudante de Direito, conheço bem o direito de manifestar livremente opiniões, ideias e pensamentos, a famosa liberdade de expressão. Não só conheço bem, como respeito bem.
Porém, essa semana recebemos um comentário acerca da minha coluna, que dizia:
"Bella da Fera disse...
copiando informações do google qualquer um pode escrever muitas linhas ein fia."
Um comentário ao meu ver, maldoso.
Gostaria de lembrar, que também conheço o que dispõe sobre plágio, e essa é uma acusação muito séria.
Cada vez que vou postar sobre alguma banda, procuro estudar a trajetória dessa banda em diversos sites, de modo que, desta forma, consiga passar a todos a melhor informação sobre assunto.
100% das vezes que posto sobre a história de uma banda, a resenha dessa história é baseada no site Wikipédia. Junto a isso, minha opinião/indicação. Não é possível que vocês esperem que eu conheça a biografia de todas as bandas do mundo. Discografia, datas, trajetória, etc.
Além disso, toda vez que copio trechos de opiniões, entrevistas, citações, ou qualquer ideia alheia, as destaco no post.
Meu intuito aqui é informação pura! Acredito fazer isso bem feito e com originalidade, e tenho certeza, de que quem acompanha minha coluna, consegue perceber isso.
Volto a ressaltar que qualquer pessoa pode, e não só pode como deve dar sua opinião, e isso inclui críticas, desde que estas sejam feitas com inteligência, e tenham algum fundamento.
É isso gurizada =)
Espero que qualquer dúvida acerca da minha coluna tenha sido sanada.
Simbora pro post que tá cheio de novidades ;)
Juliane Teixeira
domingo, 21 de agosto de 2011
sábado, 20 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Origens do Rock: ELVIS PRESLEY - parte 1
O REI, simplesmente, O REI. Elvis Aaron Presley (1935-1977) é nada mais nada menos que o rei do rock and roll. Nascido em Tupelo, no Mississipi, foi em Memphis, no Tenessee, que começou a soltar a voz. Impressionou Sam Phillips, da Sun Records (a mesma gravadora de Johnny Cash e Jerry Lee Lewis), e logo assinou contrato, iniciando turnês no estado do Tenessee e arredores, acompanhado pelo guitarrista Scotty Moore e o baixista Bill Black. Foi o inventor do rockabilly, o ritmo precursor do rock and roll.
Com a sua voz de negro em um corpo branco, seu quadril que mexia sem parar, e seu rosto bonito, logo tornou-se uma febre. Sua primeira apresentação na televisão, no Ed Sullivan Show, foi um sucesso só superado pelos Beatles. O moralismo que imperava nos Estados Unidos no início dos anos 60 fizeram com que Elvis fosse mostrado na TV apenas da cintura para cima, escondendo os quadris que se mexiam sem parar, e que provocavam gritos histéricos nas garotas que assistiam ao programa ao vivo.
Influenciado por seu empresário, o coronel Tom Parker, Elvis vai para o exército em 1958 e fica até 1960. Quando retorna, dá pouca atenção à música que o consagrou e vira astro de Hollywood. Seus filmes, sucessos estrondosos de bilheteria, são um fracasso de crítica. Seu melhor filme é Viva Las Vegas, de 1963. Elvis recusa-se a frequentar escola de atores, provocando inúmeras críticas dos seus colegas de tela.
Com a sua voz de negro em um corpo branco, seu quadril que mexia sem parar, e seu rosto bonito, logo tornou-se uma febre. Sua primeira apresentação na televisão, no Ed Sullivan Show, foi um sucesso só superado pelos Beatles. O moralismo que imperava nos Estados Unidos no início dos anos 60 fizeram com que Elvis fosse mostrado na TV apenas da cintura para cima, escondendo os quadris que se mexiam sem parar, e que provocavam gritos histéricos nas garotas que assistiam ao programa ao vivo.
Influenciado por seu empresário, o coronel Tom Parker, Elvis vai para o exército em 1958 e fica até 1960. Quando retorna, dá pouca atenção à música que o consagrou e vira astro de Hollywood. Seus filmes, sucessos estrondosos de bilheteria, são um fracasso de crítica. Seu melhor filme é Viva Las Vegas, de 1963. Elvis recusa-se a frequentar escola de atores, provocando inúmeras críticas dos seus colegas de tela.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
VISÃO FEMININA • Angela Gossow - O gutural feminino
Hey õ/*
Presta a atenção!
Vocal gutural:: do latim guttur, que significa garganta.
Na música, é uma técnica vocal que produz um som rouco, grave ou profundo. Se obtém através do apoio diafragmático, que é uma técnica de respiração, juntamente com distorções no som produzido nas pregas vocais e laringe, que produz um som grave e rouco, com uma agressividade característica.
O estilo é muito usado em bandas de metal de estilo death metal, deathcore e thrash metal. Também é bastante comum no black metal, gothic metal e em algumas variantes do symphonic metal.
Legal!
E você já conhece bandas com vocal gutural, não é? Krisiun, Torture Squad, Obituary, In Flames, Killswitch Engage, Cannibal Corpse, Sepultura, Slayer, Miseration, e o próprio Slipknot que encaixa o gutural em algumas músicas.
Ou seja, o vocal gutural é aquilo que a sua mãe manda você baixar o volume porque é "berro"!
Então, e se eu dissesse pra vocês que existe uma banda que tem um gutural impressionante, e que esse gutural é feito por uma mulher? Hã? Pois é gurizada!
Angela Gossow é o nome da moça, e ela é dona dos vocais da banda Arch Enemy! A banda é sueca, formada em 1995, rotulada como death metal com influências de thrash.
O Arch Enemy é uma das principais bandas deste subgênero do heavy metal que se convencionou chamar de 'death metal melódico', em virtude principalmente de elementos melódicos provenientes do heavy metal tradicional, do power metal, do heavy rock e até mesmo do hard rock dos anos 70 e 80. Neste sentido, uma das características principais do Arch Enemy, além do vocal de Angela, são os riffs de guitarra compostos por Michael Amott - guitarrista e backing vocal, que são ao mesmo tempo pesados e melódicos.
Tem como demais integrantes Daniel Erlandsson na bateria, Christopher Amott também na guitarra e backing vocal e Sharlee D'Angelo no baixo.
A banda conta com nove álbuns de estúdio: Black Earth (1996), Stigmata (1998), Burning Bridges (1999), Wages of Sin (2001), Anthems Of Rebellion (2003), Doomsday Machine (2005), Rise Of The Tyrant (2007), The Root of All Evil (2009) e Khaos Legions (2011). Três álbuns ao vivo: Burning Japan Live 1999 (2000), Live Apocalypse (2006) e Tyrants Of The Rising Sun - Live In Japan (2009). Três EP's: Burning Angel (2002), Dead Eyes See No Future (2004) e Revolution Begins (2007). A compilação Manifesto of Arch Enemy (2009) e o compacto Revolution Begins (2008).
Angela Gossow
Vamos falar um pouco da bela Angela?
Angela Nathalie Gossow é alemã, tem 36 aninhos e diz que suas principais influências são os vocalistas Jeff Walker (Carcass), David Vincent (Morbid Angel), John Tardy (Obituary) e Chuck Billy (Testament). É a mais fanática da banda por estilos mais extremos de metal! Fã de bandas como Scorpions, Slayer, Morbid Angel, Obituary, Cannibal Corpse, Death e o próprio Carcass.
Angela Gossow contribuiu muito para tornar o som da banda mais pesado sem abandonar porém a melodia.
Na entrevista conduzida pelo site Hails And Horns, quando questionada sobre sua performance agressiva no vocal, ela dispara: "Agressão. É a minha força motriz. Meu elemento é o fogo. Ele precisa sair, caso contrário, eu queimo por dentro. Eu queria que eu fosse mais equilibrada, paciente, com menos raiva e ódio - mas eu não sou. Eu desprezo o mundo na maioria das vezes. Eu odeio a estupidez humana, a ignorância, a intolerância, os caminhos de destruição que deixamos em todos os lugares, como mulheres, crianças e animais são muitas vezes maltratados por sociedades inteiras, a maneira como nós poluímos tudo, superstição e medo controlando as pessoas, indústrias corporativas e lobbies que regem o mundo. Eu tenho tanta raiva e a música é o lugar onde eu coloco um pouco disso."
Ela ainda comenta sobre estar estabelecida como um dos melhores vocais extremos:: "Eu não penso sobre nada disso. Eu sou quem eu sou e eu coloco todo o meu coração e alma nisso. Eu gostaria de ser mais versátil, eu gostaria de fazer gritos como os do Rob Halford e os guturais do Dan Swano. Eu não posso. Mas o que eu tenho eu faço a 200%, toda vez. Eu realmente sinto isso e eu vivo isso. E isso vem através de meu desempenho, especialmente ao vivo no palco. Ser eu é tudo o que tenho - mas eu dou cada centímetro disso. Eu não sinto que tenho que me reinventar - isso seria como encenar alguma coisa e colocar um novo rosto, roupas diferentes e mudar o estilo. Isso é o que os atores fazem - e eu não atuo. Eu não finjo. Então eu vou ser quem eu sou até o dia em que eu morrer. Mas o que eu faço é muito intenso ... Eu não tenho certeza por quanto tempo vou estar disposta a fazer isso. Penso apenas em ir de volta minha concha mais e mais, tornando-me uma pessoa privada de novo. Ser extrovertida queima muita energia e consome a alma."
Linda, interessante, com um potencial pro vocal gutural imensurável!
Deixarei uma playlist pra vocês darem uma conferida no talento da moça, e um clipe também!
Beeeijos, @aJuhLopes ;*
Linda, interessante, com um potencial pro vocal gutural imensurável!
Deixarei uma playlist pra vocês darem uma conferida no talento da moça, e um clipe também!
Beeeijos, @aJuhLopes ;*
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Visão Feminina - As Musas do Metal • Part. II
Oi pessoas =)
Cá estou eu para cumprir a segunda fase da minha missão de mostrar pra vocês a mulherada mandando bem no metal!
Quem não viu a primeira parte, pode conferir aqui.
Sem mais delongas, que se vamo!
UnSun
Suas lindezas, não consegui encaixar Amaran na playlist porque a banda não é nada conhecida e o MixPod não tem som nenhum, mas encontrei em um site:: Amaran - Inflict e Amaran - Primal Nature.
Cá estou eu para cumprir a segunda fase da minha missão de mostrar pra vocês a mulherada mandando bem no metal!
Quem não viu a primeira parte, pode conferir aqui.
Sem mais delongas, que se vamo!
UnSun
É uma banda de Gothic Metal/Alternative Metal da Polônia, formada em 2006. A bela Aya, ou Anna Stefanowicz, integra a banda, que inicialmente era pra ser um projeto de Mauser (ex-Vader), seu irmão. Estava claro que UnSun não seria apenas mais um projeto paralelo de Mauser, mas sua maneira pessoal de explorar nova música. Deste modo, ele e Aya começaram a procurar por outros músicos excepcionais para tornar UnSun sua real banda. Logo Vaaver do Indukti e Heinrich, que também tocava baixo no Vesania, se juntaram com Mauser e Aya para formar o que hoje é o UnSun.
Em Outubro desse ano Unsun fará uma turnê pela Europa juntamente com Tristania e Asrai para promover o novo album “Clinic for dolls”.
Edenbridge
Banda de metal sinfônico fundada em 1998 pelo guitarrista e compositor da banda Lanvall em Linz, na Áustria. Na vocalista da bela Sabine Edelsbacher e no baixista Kurt Bednarsky, Lanvall encontrou os músicos certos para iniciar sua nova banda. As suas canções poderiam ser descritas como uma mistura entre o Nightwish e o Edguy, com um toque de Dream Theater, características que poderiam ser ouvidas durante a turnê realizada em novembro de 2000 com o Axxis e o Pink Cream 69. Arcana, o segundo álbum da banda, foi considerado uma importante obra de algo que podemos classificar como metal melódico progressivo.
Em 2003 a banda lança mais um álbum, intitulado Aphelion, que conta com a participação do vocalista DC Cooper (ex-Royal Hunt, Silent Force) na faixa "Red Ball in Blue Sky", onde faz um dueto com Sabine. Quer mais da moça? Certa vez, ao se apresentarem para uma gravadora, Lanvall definiu o estilo da Edenbridge como "Angelic Bombastic Metal", que segundo ele, define a banda muito bem até hoje, pois o som deles é bombástico e Sabine tem uma voz angelical. ÓWN!
Amaran
Banda sueca de power metal, que durou apenas cinco anos.
Na primavera de 2000 Kari Kainulainen e Ronnie Backlund começaram a escrever algumas letras em conjunto. Daí até formarem uma banda foi um pequeno passo. Convidaram, então, Mikael Andersson, Johanna DePierre e Robin Bergh para participarem no projecto.
Em 2002 lançam o primeiro álbum, intitulado A World Depraved. Dois anos depois é a vez de Pristine in Bondage.
Pouco tempo depois da gravação de A World Depraved, Mikael Andersson deixou a banda, devido a razões pessoais. Ronnie Bergerståhl, um amigo da banda, foi o seu substituto.
Em 2004 Robin Bergh deixa a banda, alegando também razões pessoais. Pär Hjulström ocupa então a bateria. Pouco depois, a vocalista Johanna DePierre e o guitarrista Kari Kainulainen acabaram por também abandonar a banda, que terminou, oficialmente, a dezembro de 2005.
Embora a banda não tenha contado com tempo, tinha qualidade! E mesmo com a dificuldade de encontrar as músicas da Amaran, eu indico que catem e curtam!
Xandria
A Xandria é uma banda da Alemanha, fundada em Bielefeld, em 1994. As músicas da banda combinam elementos de metal sinfônico e rock alternativo, o que dificulta definir exatamente a que gênero musical pertecem. Depois de várias demos e de sucesso pela internet, lançaram seu primeiro álbum em 2003, intitulado Kill the Sun. O álbum seguinte, Ravenheart de 2004, ficou por sete semanas em 36º lugar na paradas alemãs. Em 2005 a banda lança seu terceiro álbum India, o qual é voltado mais para o metal sinfônico.
Ocorre que, em maio de 2008 Lisa deixa a banda por motivos pessoais, deixando a banda em uma fase de procura a uma nova vocalista até 2009, quando a vocalista Kerstin Bischof foi apresentada. Já em dezembro de 2010, a banda apresentou sua nova, e atual vocalista: Manuela Kraller, que assumiu o lugar de Kerstin que acabou tendo uma passagem não muito bem-sucedida por razões pessoais e profissionais, na banda.
Deadlock
Deadlock
Banda alemã de death metal melódico, da cidade de Schwarzenfeld, Baviera, formada em 1997.
Deadlock tem incorporado, o som do melodic death metal com alguns aspectos do melodic metalcore tal como muitas outras bandas como Sonic Syndicate e Killswitch Engage. O que torna o Deadlcok diferente é sua combinação do vocal gutural do vocalista Johannes Prem, e o vocal limpo da nossa musa de hoje:: Sabine Weniger. Também pode se notar trechos techno comumente usados nas introduções, onde depois o ‘metal’ corta totalmente as batidas de techno.
Vale lembrar que essa gata ralou pelo menos seis anos colaborando com a b anda até ser apresentada oficialmente como vocalista.
Eths
É uma banda francesa de metalcore originada em Marseille, França.
Seu ritmo é marcado por fortes guitarras e bateria. Os vocais são marcados por serem calmos e doces em algumas partes, mas pesada e fascinante em partes mais carregadas da música. As letras são inspiradas na dolorosa infância de Candice, a marcante vocalista.
A antiga cidade portuária de Marselha, no Mediterrâneo, ao sul da França, é famosa como um caldeirão de culturas, sabores e pessoas. Portanto, não é nenhuma surpresa que a banda Eths tenha surgido das cinzas dos restos de três bandas locais: Melting Point, Shockwave e X-Krutia em um dia fatídico de março de 1999.
Eths obviamente sabe como compor material emocionante que vai pegar uma audiência no registro, bem como viver como seria de esperar de uma banda que já realizou centenas de shows.
Metal francês marcadão! UOW!
É isso aê gurizada!
Tem mais uma penca de bandas com mulheres como integrantes, que com o tempo, vou trazendo pra vocês.
Por ora, curtam o som dessas lindas!
Beijo beijo, @aJuhLopes ;*
Suas lindezas, não consegui encaixar Amaran na playlist porque a banda não é nada conhecida e o MixPod não tem som nenhum, mas encontrei em um site:: Amaran - Inflict e Amaran - Primal Nature.
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