segunda-feira, 25 de julho de 2011
Origens do Rock'n'roll: JOHNNY CASH
Neste post, escrevo sobre outra lenda do Rock: John Ray Cash (1932-2003), ou simplesmente Johnny Cash. Foi um dos precursores do rock, embora tenha tido uma carreira mais identificada com a música country. Nos primórdios, foi companheiro de gravadora (Sun Records) de Elvis Presley e Jerry Lee Lewis, tendo, inclusive, participado de exaustivas turnês com ambos no início da carreira.
Sua voz sepulcral e a inconfundível batida de seu violão foram a sua marca registrada, ao longo de quase 50 anos de carreira. Sua parceira, de palco e da vida, June Carter, foi a co-autora de diversos sucessos de Cash, como ring of fire.
Teve uma vida conturbada, marcada pelo vício em drogas e no álcool e pelo sobe-e-desce da carreira. Quase esquecido pela mídia (não pelos fãs), foi redescoberto pelo produtor Rick Rubin nos anos 90, e novamente ficou em evidência, obtendo grande sucesso comercial. Ignorado pelas rádios, ganhou um Grammy de melhor álbum country em 1996, e respondeu à indústria da música que o ignorava mostrando o dedo médio em uma página inteira da famosa revista Billboard.
Johnny Cash influenciou incontáveis músicos ao longo de sua carreira. Foi o elo de ligação entre o rockabilly e o rock'n'roll propriamente dito. Foi o primeiro artista a ter um impacto visual significativo: se apresentava todo vestido de preto, como se fosse a um funeral.
Após a sua morte em 2003, o man in black foi homenageado de diversas maneiras. A mais importante foi o filme Walk the Line (no Brasil, Johnny e June), onde foi interpretado por Joaquin Phoenix. Este filme rendeu o oscar de melhor atriz para Reese Whiterspoon, interpretando sua eterna parceira June Carter. No Brasil, Cash foi homenageado pela banda Matanza, que gravou um álbum com músicas de Johnny: To hell with Johnny Cash, de 2005.
Johnny Cash foi o avô do rock. Foi o artista que mais contribuiu para a formação do gênero, separando-o do rockabilly, do country, e tornando-o próprio. Escrevia letras sobre marginalizados, presos (apresentou-se várias vezes em presídios, para detentos), e aqueles a quem considerava à margem. Foi rebelde, dentro daquilo que se tolerava como tal naquela época. Antes mesmo de Elvis estourar e ser chamado de rei (injustificado, na minha opinião...), Cash já era famoso, e curtia a vida rocker (sexo e drogas) como poucos.
Espero que este post os estimule a buscar mais informações sobre este grande artista. Se curtimos o nosso bom e velho rock'n'roll hoje, devemos muito a este senhor e sua voz sepulcral.
OBS: No meu profile no Facebook, mais sobre Johnny Cash e o Rock'n'roll: http://www.facebook.com/cleandro.boeira
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Visão Feminina - As Musas do Metal • Part. I
Buenas gurizada!
Por problemas técnicos, fiquei devendo um post sexta passada, não é?! Para compensar, preparei uma dobradinha de Musas do Metal! =)
Então, que se vamo!
Por problemas técnicos, fiquei devendo um post sexta passada, não é?! Para compensar, preparei uma dobradinha de Musas do Metal! =)
Então, que se vamo!
Se vocês pensam que metal é feito só por e para os homens, vocês estão muito enganados! E eu estou aqui para mostrar isso!
Para isso, eu separei algumas bandas de metal que possuem mulheres em suas formações, e que indico muito!
Let's Go! ;D
Comecemos com uma das minhas favoritas! A Lacuna Coil é inspirada pelo imaginário gótico, e seus membros são conhecidos musicalmente por compor canções que consistem em linhas de guitarra entrelaçadas com o teclado, contrastando com vocal feminino e masculino, tornando o som bastante melódico. são inspirados por bandas como Depeche Mode, Paradise Lost, Tiamat, Septic Flesh, Type O Negative e In Flames. A banda é de Milão e fora formada em 1994. 
Cristina Scabbia!
Lacuna Coil
Comecemos com uma das minhas favoritas! A Lacuna Coil é inspirada pelo imaginário gótico, e seus membros são conhecidos musicalmente por compor canções que consistem em linhas de guitarra entrelaçadas com o teclado, contrastando com vocal feminino e masculino, tornando o som bastante melódico. são inspirados por bandas como Depeche Mode, Paradise Lost, Tiamat, Septic Flesh, Type O Negative e In Flames. A banda é de Milão e fora formada em 1994. Seus atuais membros são:: Cristiano Migliore e Marco Biazzi nas guitarras, Marco Coti Zelati no baixo, Cristiano Mozzati na batera e ainda, fazendo a parceria com Andrea Ferro no vocal, a principal das nossas musas do metal, de hoje::
(Milão, 6 de Junho de 1972)
Cristina era amiga dos membros do Lacuna Coil e começou a usar suas habilidades vocais como backing vocal na banda. Quando eles perceberam o seu interesse em cantar com o Lacuna, planejaram gravar uma demo junto com Cristina para ser enviado às gravadoras e conseguirem um contrato. Inicialmente ela foi chamada para cantar partes dos refrões, mas a banda gostou da dualidade do som masculino/feminino e pediram para ela se tornar um membro oficial da banda, sendo a última a se juntar à atual formação.
Logo após gravarem o demo, eles assinaram inicialmente com a gravadora Century Media. Antes mesmo do lançamento do primeiro álbum em 1997, a banda já estava na sua primeira turnê.
Além de vocal da Lacuna, Cristina é colunista da revista de rock Revolver juntamente com o Vinnie Paul, do Pantera. Ela diz que é difícil dizer o que a influencia como música e ela sente que qualquer tipo de música tem influência sobre ela.
Ela também participou do remake da música "A Tout Le Monde" do álbum United Abominations do Megadeth. A música é um dueto com "Dave Mustaine" e foi o primeiro single do álbum.
Logo após gravarem o demo, eles assinaram inicialmente com a gravadora Century Media. Antes mesmo do lançamento do primeiro álbum em 1997, a banda já estava na sua primeira turnê.
Além de vocal da Lacuna, Cristina é colunista da revista de rock Revolver juntamente com o Vinnie Paul, do Pantera. Ela diz que é difícil dizer o que a influencia como música e ela sente que qualquer tipo de música tem influência sobre ela.
Ela também participou do remake da música "A Tout Le Monde" do álbum United Abominations do Megadeth. A música é um dueto com "Dave Mustaine" e foi o primeiro single do álbum.
Além disso, sabem de quem ela é noiva? Do James Root. Yeah! O guitarrista do Slipknot!
Com certeza ela representa muito bem a classe feminina no cenário do rock!
Com certeza ela representa muito bem a classe feminina no cenário do rock!
Dê um pulo no site oficial do Lacuna! Metal italiano da melhor qualidade!
É uma banda holandesa de metal sinfônico, fundada por Mark Jansen (ex-guitarrista do After Forever) no final de 2002. Utiliza vocal soprano e gutural, e suas letras retratam amor, ódio, agonia, revolta, cultura, religiões e o sentido da vida.
A Epica é formada pelo já mencionado Mark Jansen, dono da guitarra e do vocal gutural, YvesHuts no baixo, Coen Janssen no teclado e piano, Isaac Delahaye na guitarra apoio, Ariën van Weesenbeek na bateria e a linda da Simone Simons (17 de Janeiro de 1985) que toma conta do vocal meio-contralto, ou seja, seu timbre de voz é intermediário entre o meio-soprano e o contralto.
Em junho de 2003 a banda lançou seu primeiro álbum, The Phantom Agony, com nove faixas, destacando-se "Cry For the Moon", que teve uma aceitação imediata da mídia, e hoje eh um dos hits da Epica.
Tristania
Banda norueguesa fundada em 1996, é geralmente classificada como doom metal. Em seus primeiros lançamentos a banda tinha um som baseado em riffs do black metal com teclado dominante, com bastante foco nos vocais femininos "teatrais" e instrumentos musicais tipicamente eruditos como o órgão de tubos, a flauta e o violino. A banda também fez uso extenso do vocal gutural. Em álbuns posteriores, a banda procurou balancear mais o estilo vocal e adotar uma postura mais progressiva em seu som.
A musa da Tristania é a italiana Mariangela "Mary" Demurtas (Ozieri, 4 de Novembro de 1981), entrou na formação da banda em outubro de 2007 para substituir a até então vocalista Vibeke Stene, que se desligou do grupo em fevereiro daquele ano. Mary diz ter influências musicais de: Janis Joplin, Diamanda Galas, Lisa DalBello, Lauryn Hill, Skin, Chris Cornell e Jeff Buckley. Quer mais?! =)
The Agonist (inicialmente conhecido como The Tempest) é uma banda banda canadense de death metal melódico formada em 2004, na cidade de Montreal pelo guitarrista Dani Marino, o baixista Chris Kells, Sónia Ferreira e a vocalista Alissa White-Gluz. Eles lançaram o primeiro album chamado [[ ]] em agosto de 2007. Ao lançar o álbum os integrantes sentiram-se estimulados a adicionar um baterista a banda, e então Simon McKay torna-se oficialmente um dos membros do The Agonist. A banda alcançou grande popularidade com o lançamento de Lullabies for the Dormant Mind, principalmente por seu single/vídeo "Thank you, Pain".
O The Agonist é conhecido principalmente pela capacidade de sua vocalista, Alissa White-Gluz, em fazer o vocal limpo e o vocal gutural, e o uso do Danny Marino de duas ou mais melodias e acordes de interseção heterodoxo muitas vezes com intervalos de largura e deslocamento de oitava. O tema das músicas giram em torno de preocupações morais, tais como os direitos dos animais, os dilemas da sociedade e do estado do mundo. Além do mais, a musa dos cabelos azuis-arroxeados apareceu duas vezes como uma "the hottest chicks in metal" (garotas mais quentes do metal) pela Revolver em Julho de 2001 e Maio de 2009!
Bem merecido, né não?! =P
Evanescence
Banda de metal alternativo dos Estados Unidos, formada em Little Rock, Arkansas em 1995 pela cantora e pianista Amy Lee e o guitarrista Ben Moody. Lançaram o seu primeiro álbum de estúdio, Fallen, em 2003. Fallen vendeu mais de 15 milhões de cópias em todo o mundo e ajudou a banda a ganhar dois Grammy Awards. Um ano mais tarde, a banda lançou o seu primeiro álbum ao vivo, Anywhere but Home, que vendeu mais de 2 milhões de cópias em todo o mundo. O segundo álbum de estúdio, The Open Door, de 2006, vendeu mais de 6 milhões de cópias. A banda sofreu diversas alterações em sua formação, tendo hoje Terry Balsamo na guitarra, Tim McCord no baixo, Will Hunt na bateria, Troy McLawhorn na guitarra ritmica e a perfeita da Amy Lee no vocal, piano e teclado, sendo a única integrante restante da formação original.
Amy já fez parcerias que tiveram grande repercussão como por exemplo na faixa "Broken" da banda sul-africana Seether, fez backing vocals em "Missing You" da banda Big Dismal e recentemente participou do acústico do Korn, numa versão da música "Freak on a Leash". Teve participação também no clipe como Johnny Cash, em "God's Gonna Cut You Down".
Em 2006, a revista Blender colocou Amy na lista das mulheres mais sensuais no rock, junto com Joan Jett, Courtney Love e Liz Phair. Oh yeah!
É uma banda finlandesa de metal sinfônico formada em 1996 na cidade de Kitee, na Finlândia, pelo tecladista e compositor Tuomas Holopainen. O Nightwish era popular na Finlândia desde o lançamento de seu primeiro álbum, Angels Fall First (1997), e ganhou fama na Europa com o álbum Oceanborn (1998). Contudo, foi com os álbuns Wishmaster e Century Child que adquiriu reconhecimento mundial. O álbum de 2004, Once, foi um grande sucesso internacional, permitindo que o Nightwish realizasse várias turnês visitando dezenas de países ao redor do mundo, e o single "Nemo" incluiu a banda dentro da programação da MTV, assim como o single "Wish I Had an Angel", ambos usados em trilhas sonoras de filmes norte-americanos.
A formação original ainda contava com o guitarrista Emppu Vuorinen e a vocalista (#sualinda) Tarja Turunen. Atualmente o grupo tem cinco integrantes, sendo que Tarja e o primeiro baixista, Sami Vänskä, já não estão mais envolvidos. Hoje o Nightwish conta com Emppu Vuorinen na guitarra e violão, Jukka Nevalainen na bateria, Marco Hietala no baixo, Tuomas Holopainen no teclado, piano e vocal masculino e a nova musa Anette Olzon no vocal feminino.
Devido à grande diferença vocal entre Tarja e Anette, os fãs passaram a chamar a banda de "O novo Nightwish". A opinião dos fãs é que Annete é inferior a Tarja. Tanto em voz quanto em beleza, embora Anette esteja bem longe de ser uma má vocalista e feia. O que assombra os fãs é que o Nightwish se perca, não pela ausência de Tarja, mas pelo fato de se descaracterizar ao optar não mais por um vocal lírico.
A voz de Tarja é descrita pela crítica como poderosa, marcante e emocional, e mesmo críticos que não apreciam música clássica já apontaram que Tarja sabe usar suas raízes clássicas muito bem dentro do heavy metal. Ela sempre foi descrita como a responsável pelo sucesso do grupo internacionalmente, também sempre foi respeitada por outros artistas e bandas do gênero: Slash Hudson, Scorpions, Iron Maiden, Ozzy Osbourne e Mötley Crüe já se posicionaram favoravelmente a Tarja e ao seu trabalho no Nightwish.
Bueno! Para confirmar todas as minhas indicações, criei uma playlist pra vocês darem uma conferida!
E fiquem ligados, na próxima semana:: As Musas do Metal • Part. II!
Beeeijos da @aJuhLopes ;*
Epica
A Epica é formada pelo já mencionado Mark Jansen, dono da guitarra e do vocal gutural, YvesHuts no baixo, Coen Janssen no teclado e piano, Isaac Delahaye na guitarra apoio, Ariën van Weesenbeek na bateria e a linda da Simone Simons (17 de Janeiro de 1985) que toma conta do vocal meio-contralto, ou seja, seu timbre de voz é intermediário entre o meio-soprano e o contralto.
Em junho de 2003 a banda lançou seu primeiro álbum, The Phantom Agony, com nove faixas, destacando-se "Cry For the Moon", que teve uma aceitação imediata da mídia, e hoje eh um dos hits da Epica.
Tristania
Banda norueguesa fundada em 1996, é geralmente classificada como doom metal. Em seus primeiros lançamentos a banda tinha um som baseado em riffs do black metal com teclado dominante, com bastante foco nos vocais femininos "teatrais" e instrumentos musicais tipicamente eruditos como o órgão de tubos, a flauta e o violino. A banda também fez uso extenso do vocal gutural. Em álbuns posteriores, a banda procurou balancear mais o estilo vocal e adotar uma postura mais progressiva em seu som.A musa da Tristania é a italiana Mariangela "Mary" Demurtas (Ozieri, 4 de Novembro de 1981), entrou na formação da banda em outubro de 2007 para substituir a até então vocalista Vibeke Stene, que se desligou do grupo em fevereiro daquele ano. Mary diz ter influências musicais de: Janis Joplin, Diamanda Galas, Lisa DalBello, Lauryn Hill, Skin, Chris Cornell e Jeff Buckley. Quer mais?! =)
The Agonist
O The Agonist é conhecido principalmente pela capacidade de sua vocalista, Alissa White-Gluz, em fazer o vocal limpo e o vocal gutural, e o uso do Danny Marino de duas ou mais melodias e acordes de interseção heterodoxo muitas vezes com intervalos de largura e deslocamento de oitava. O tema das músicas giram em torno de preocupações morais, tais como os direitos dos animais, os dilemas da sociedade e do estado do mundo. Além do mais, a musa dos cabelos azuis-arroxeados apareceu duas vezes como uma "the hottest chicks in metal" (garotas mais quentes do metal) pela Revolver em Julho de 2001 e Maio de 2009!
Bem merecido, né não?! =P
Evanescence
Amy já fez parcerias que tiveram grande repercussão como por exemplo na faixa "Broken" da banda sul-africana Seether, fez backing vocals em "Missing You" da banda Big Dismal e recentemente participou do acústico do Korn, numa versão da música "Freak on a Leash". Teve participação também no clipe como Johnny Cash, em "God's Gonna Cut You Down".
Em 2006, a revista Blender colocou Amy na lista das mulheres mais sensuais no rock, junto com Joan Jett, Courtney Love e Liz Phair. Oh yeah!
Nightwish
A formação original ainda contava com o guitarrista Emppu Vuorinen e a vocalista (#sualinda) Tarja Turunen. Atualmente o grupo tem cinco integrantes, sendo que Tarja e o primeiro baixista, Sami Vänskä, já não estão mais envolvidos. Hoje o Nightwish conta com Emppu Vuorinen na guitarra e violão, Jukka Nevalainen na bateria, Marco Hietala no baixo, Tuomas Holopainen no teclado, piano e vocal masculino e a nova musa Anette Olzon no vocal feminino.
Devido à grande diferença vocal entre Tarja e Anette, os fãs passaram a chamar a banda de "O novo Nightwish". A opinião dos fãs é que Annete é inferior a Tarja. Tanto em voz quanto em beleza, embora Anette esteja bem longe de ser uma má vocalista e feia. O que assombra os fãs é que o Nightwish se perca, não pela ausência de Tarja, mas pelo fato de se descaracterizar ao optar não mais por um vocal lírico.A voz de Tarja é descrita pela crítica como poderosa, marcante e emocional, e mesmo críticos que não apreciam música clássica já apontaram que Tarja sabe usar suas raízes clássicas muito bem dentro do heavy metal. Ela sempre foi descrita como a responsável pelo sucesso do grupo internacionalmente, também sempre foi respeitada por outros artistas e bandas do gênero: Slash Hudson, Scorpions, Iron Maiden, Ozzy Osbourne e Mötley Crüe já se posicionaram favoravelmente a Tarja e ao seu trabalho no Nightwish.
Bueno! Para confirmar todas as minhas indicações, criei uma playlist pra vocês darem uma conferida!
E fiquem ligados, na próxima semana:: As Musas do Metal • Part. II!
Beeeijos da @aJuhLopes ;*
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Um gênio chamado FRANK ZAPPA
Frank Vincent Zappa (1940-1993), foi um dos maiores gênios já produzidos pelo rock. Pelo rock não, pela música. Foi o primeiro músico de rock a quebrar diversas barreiras musicais, estéticas e comportamentais, influenciando toda uma geração. Muitos de seus álbuns são considerados essenciais, do rock ao jazz.
Zappa destruiu conceitos. Seus álbuns vão do rock ao jazz e a música clássica. O seu primeiro disco, "Freak Out" (1966) mostrou ao mundo que música não tem rótulo. É música e pronto! Apenas depois deste álbum pioneiro, vieram os Beatles, com o Sgt. Peppers, fazendo experiências com orquestra, corais, etc... Guitarrista virtuoso, soube reconhecer o talento de outros: foi Zappa quem descobriu e lançou o guitar hero Steve Vai.
Você nunca ouviu falar dele? Claro que não, garoto! Zappa foi um grande inimigo do mainstream e da indústria da música. Foi um artista independente por quase toda a vida, antes mesmo de ser moda. Mesmo assim, nada impediu que ganhasse um Grammy, já quase no fim da vida, reconhecido pela indústria que ele tanto criticava. Hoje, sua obra é continuada e preservada por seu filho Dweezil Zappa, e sua banda "Zappa plays Zappa".
Nestes tempos apocalípticos, de música ruim de doer nos ossos, recomendo que você busque informações sobre grandes artistas do passado, que influenciaram gerações antes de você. O vídeo que postei acima é uma música de Zappa chamada "Cosmik Debris", de 1974, incluida no álbum "Apostrophe". É um exemplo desta fusão entre o rock e o jazz. Se você gostar, já é um começo.
Amiguinhos, semana que vem volto com mais um post falando de música boa. Afinal, o próprio Zappa já dizia: "A maioria das pessoas não reconheceria uma boa música mesmo que ela viesse e os mordesse no traseiro." Pois é...
Uma semana repleta de rock and roll pra todos.
Zappa destruiu conceitos. Seus álbuns vão do rock ao jazz e a música clássica. O seu primeiro disco, "Freak Out" (1966) mostrou ao mundo que música não tem rótulo. É música e pronto! Apenas depois deste álbum pioneiro, vieram os Beatles, com o Sgt. Peppers, fazendo experiências com orquestra, corais, etc... Guitarrista virtuoso, soube reconhecer o talento de outros: foi Zappa quem descobriu e lançou o guitar hero Steve Vai.
Você nunca ouviu falar dele? Claro que não, garoto! Zappa foi um grande inimigo do mainstream e da indústria da música. Foi um artista independente por quase toda a vida, antes mesmo de ser moda. Mesmo assim, nada impediu que ganhasse um Grammy, já quase no fim da vida, reconhecido pela indústria que ele tanto criticava. Hoje, sua obra é continuada e preservada por seu filho Dweezil Zappa, e sua banda "Zappa plays Zappa".
Nestes tempos apocalípticos, de música ruim de doer nos ossos, recomendo que você busque informações sobre grandes artistas do passado, que influenciaram gerações antes de você. O vídeo que postei acima é uma música de Zappa chamada "Cosmik Debris", de 1974, incluida no álbum "Apostrophe". É um exemplo desta fusão entre o rock e o jazz. Se você gostar, já é um começo.
Amiguinhos, semana que vem volto com mais um post falando de música boa. Afinal, o próprio Zappa já dizia: "A maioria das pessoas não reconheceria uma boa música mesmo que ela viesse e os mordesse no traseiro." Pois é...
Uma semana repleta de rock and roll pra todos.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Longa vida ao Rock'n'Roll.
Desde que os bluesman negros do delta do Mississipi se uniram aos cantores brancos de country e bluegrass, o mundo nunca mais foi o mesmo. O rock foi a trilha sonora das mais importantes revoluções comportamentais, sociais e culturais do século XX. Sobreviveu ao modismo e a loucura dos anos 60, as inovações dos anos 70 e a breguiçe dos anos 80.
Desde a metade dos anos 90, a criatividade e as inovações foram arrefecendo. Mas, ele ainda está aí, vivendo mais do passado do que tendo uma perspectiva de futuro.
Porém, continua despertando paixões, amor e ódio.
O rock não morreu. Nem vai morrer. Talvez vá para um museu. Mas, apesar da aparente velhice do rock, os pelos do braço ainda arrepiam sempre que ouço uma guitarra distorcida, baixo e bateria.
Feliz dia mundial do Rock a todos nós !
segunda-feira, 11 de julho de 2011
sábado, 9 de julho de 2011
A MULHER da Velhas Virgens - JULIANA KOSSO
Tive a feliz oportunidade de conversar com Juliana Kosso, vocalista da banda Velhas Virgens e de outros projetos.
Resumindo: uma linda Mulher, inteligente, simpática, e que canta demaaaaaais!!
Teus fãs te admiram muito, não só pela beleza, mas também pelo teu potencial vocal. Mas sempre existem pessoas e pessoas, tu sofres, ou já sofreu algum "preconceito" por estar nas Velhas Virgens? Já foi rotulada de algo que não lhe agradou?
Vamos lá! Antes de tudo sempre cantei a minha vida toda, vivo de música até hoje, eu sinceramente nunca fui muito ligada a beleza ,me cuido sim, mas não sou e nunca fui preocupada sobre a moda do silicone e paranóica.Sobre o papel que faço na banda eu jamais poderia entrar na mente das pessoas e colocar ou retirar qualquer rótulo que pensem de mim, o importante é me sentir satisfeita com o personagem que faço ali.Nunca sentí nenhum preconceito ou mal agrado, pensem o que quiserem de mim, o importante é que eu sei de mim mesma.As pessoas podem falar mal mesmo sem saber o que você é ou não, isso pra mim já não faz muita diferença! Tenho uma história musical, todos os dias aprendo também e eu tô bem feliz na banda que fala sobre liberdade de expressão, isso quer dizer que o preconceito tá fora dos assuntos que abordamos ao pé da letra sem maquiagem ,rs!
Cantas em alguma outra banda?
Tenho outros trabalhos sim, como esporadicamente faço o Tributo Cássia Eller e Estranhos no Paraíso que são músicas inéditas!
Como é a convivência com "Paulão e cia"?
É normal, divertido pacas, a gente se dá super bem, inclusive geral , tenho um relacionamento bem legal com todos da banda , isso ajuda bastante na convivência durante as turnês...Afinal de contas, saindo da minha casa é com eles que eu considero minha família.
Muito obrigado Juliana. Sucesso sempre!
Grande abraço da equipe do Bastidores do Rock!
Grande abraço da equipe do Bastidores do Rock!
Obrigada sempre! Valeu!
conheça, divulgue :
sexta-feira, 8 de julho de 2011
A Visão Feminina!
Bueeeenas gurizada medonha!
Tão sentindo cheiro de mulher? Ah pois é!
Eu sou a Juh Teixeira, e sou a mais nova colaboradora do Bastidores do Rock, trazendo um toque feminino a este cantinho regado a rock and roll!
Tão sentindo cheiro de mulher? Ah pois é!
Eu sou a Juh Teixeira, e sou a mais nova colaboradora do Bastidores do Rock, trazendo um toque feminino a este cantinho regado a rock and roll!
Vamos às devidas apresentações!
Meu nome é Juliane Teixeira Lopes, tenho 20 anos, curso Direito na UCS, moro em Farroupilha e o mais importante de tudo: amante do bom e velho rock!
A minha missão aqui é trazer pra vocês boas músicas, boas bandas, boas news.. porém, tudo aos olhos femininos!
Minha coluna vai se chamar "Visão Feminina", e vou dar o ar da graça toda sexta feira!
A minha missão aqui é trazer pra vocês boas músicas, boas bandas, boas news.. porém, tudo aos olhos femininos!
Minha coluna vai se chamar "Visão Feminina", e vou dar o ar da graça toda sexta feira!
E para vocês conhecerem um pouquinho mais dos meus gostos, segue a saga de algumas das bandas que eu curto::
Pearl Jam, Extreme, Creed, Van Halen, Nirvana, R.E.M., Pink Floyd, Rolling Stones, Metallica, U2, Audioslave, Aerosmith, Slipknot, Sepultura, SOAD, Radiohead, White Stripes, Queen, Kiss, Pantera, Iron Maiden, Strokes, The Killers, The Cure, Sex Pistols, Scorpions, Queens of the Stone Age, Papa Roach, Avenged Sevenfold, Good Charlotte, Blink 182, Motor Head, Oasis, Led Zeppelin, Deep Purple, Korn, Green Day, Incubus, Foo Fighters, Lacuna Coil, Evanescence, Nightwish, Dream Theater, Elvis, Coldplay, Nickelback, Bon Jovi, Janis Joplin Ozzy Osbourne, Beatles, Cannibal Corpse, Kreator, Trivium, In Flames, Pixies, Legião Urbana, Barão Vermelho, Cazuza, Frejat, Velhas Virgens, Cachorro Grande, Tequila Baby, Acústicos e Valvulados, Alemão Ronaldo, TNT, Cascavelletes, Wander Wildner, Cidadão Quem, Engenheiros do Hawaii, Camisa de Vênus, Biquini Cavadão, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, Pato Fu, Jota Quest, Erasmo Carlos, Raul Seixas, Raimundos, RPM, Mamonas Assassinas, Skank, Roupa Nova, Ultraje a Rigor, Titãs, Matanza, Dead Fish, Nando Reis.
Porra! Devo ter esquecido de várias, mas ao longo do tempo vou trazendo-as! Essas são as mais clássicas e conhecidinhas da galera! Pretendo trazer muita banda BOA que não tá na mídia! (
Vocês podem perceber que meus gostos são bem diferenciados, assim, vai ter agradinho para todo mundo.
E quando me perguntam do que eu gosto, a resposta é simples: eu gosto de música!
Segue aquela velha história: "quem se rotula, se limita"!
Eu quero é mais! =)
BeeeeeijO da Juh ;*
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Mr. DAVE GROHL confirma: FOO FIGHTERS estará no Brasil em 2012!
Texto: Fábio Mori
Após os 2 maiores shows de sua história, esgotando as 65.000 entradas do National Bowl em Milton Keynes, no Reino Unido, por dois dias, Mr. Dave Grohl confirma “Yes, we are going to Brazil” sem titubear e tenta lembrar que o Foo Fighters passará por aqui em março ou em abril.
Foi num encontro casual, nos corredores do Museu de História Natural de Londres, onde Grohl, no dia seguinte de distribuir uma porrada sonora de 2 horas e 45 minutos, esperava sentado, junto a um carrinho de bebê, sua esposa que comprava souvenirs com sua filha na loja do museu.
Pedindo silêncio, pois sua filha menor dormia no carrinho, Grohl abriu um enorme sorriso quando eu arregalei meus olhos e o reconheci.
Elogiei o show da noite anterior, pelo qual ele agradeceu, e quando falei “Vocês deveriam ir para o Brasil”, sem pensar duas vezes ele respondeu, “But we are!”, emendando depois, “it’s either march or april”.
Coincidentemente, o Lollapalooza, festival capitaneado por Perry Farrel do Jane’s Addiction, que ano passado aconteceu no Chile, será estendido também para São Paulo. O evento acontece em março no Chile, e em abril no Brasil.
A produtora de shows Geo Eventos, que trouxe no ano passado o rapper Eminem, confirmou que irá trazer para o Brasil o festival Lollapalooza, que será realizado nos dias 7 e 8 de abril de 2012, no Jockey Club de São Paulo.
O anúncio oficial por parte dos criadores do evento só será feito depois de agosto, quando será realizada, em Chicago, nos Estados Unidos, a edição comemorativa dos 20 anos desse histórico festival, que terá como atrações as bandas Coldplay, Muse, Ok Go, The Vaccines, Eminem, Beirut e Artic Monkeys.
Será que teremos os Foo Fighters como headliners?
A sonoridade do futebol - Entrevista com Bivis
O publicitário, comunicador e integrante da banda Os Tortos, Luiz Gustavo de Paris Ferreira, conhecido como Bivis, 31 anos, é torcedor declarado do Grêmio, e trabalha na Máquina do Cafezinho como repórter de campo. “É fantástico trabalhar com as duas paixões. Mudamos o perfil das outras transmissões de rádio por associar as duas coisas... música e futebol.”Conforme o comunicador Bivis, é preciso casar mais os espetáculos da bola e do som. “Estilo Superbowl, jogos com shows antes e ou depois do intervalo. Além de produtos como CDs promocionais e clips. Os torcedores argentinos misturam essa ideia com a cumbia.” Bivis destaca os envolvimento do grupo de rock gaúcho Maria do Relento no futebol, com músicas homenageando o Internacional. “Irado! Eles estão se dando tri bem com a banda Ataque Colorado.”
O casamento da bola com o som é perfeito para o público e pra quem fatura com ele, salienta o publicitário. “O mercado da bola é muito forte e rico, e o da música é um mercado mais forte no que tange a arte.”
A “paixão” é o sentimento que define o matrimônio do futebol com a da música, que deu certo no Brasil, o país da bola e da canção.
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Entrevista com Carlos Guimarães [jornalista e apresentador] -> (04/07/2011)
Entrevista com Ramiro Ruschel [jornalista e narrador] -> (05/07/2011)
Entrevista com Rafa Gubert [torcedor e músico] -> (06/07/2011)
Entrevista com Bivis [comunicador e músico] -> (07/07/2011)
A sonoridade do futebol
Confira mais documentos do Ivan Sgarabotto
Foto: Cafezinho na net
OBSERVAÇÃO: A entrevista foi realizada no segundo semestre de 2010, para a disciplina Redação Jornalística III, do curso de Jornalismo da UCS, que será publicada no impresso TEXTANDO da universidade.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
A sonoridade do futebol - Entrevista com Rafa Gubert
O músico, torcedor identificado e apaixonado pelo Juventude, Rafael Gubert, 35 anos, define o futebol e a música em uma palavra, ‘arte’. “Um jogador de futebol é um artista. O Brasil é o país do futebol, já a música é uma paixão universal”.Para Gubert, o povo brasileiro é muito peculiar, tanto no som, quanto na bola. “Ele tem uma ginga única, em todos os cantos do mundo, a nossa música é respeitada e admirada, o mesmo acontece com o futebol, o melhor mundo”.
O cantor já compôs músicas para a reinauguração do Alfredo Jaconi, estádio do Juventude. “Foi um prazer imenso, um prêmio ao meu amor pelo clube do meu coração, ‘Juventude pra sempre’.”
Rafa Gubert também criou uma composição para tentar mobilizar a torcida alviverde na ideia de reerguer o time, ‘Vamos subir papo’ e regravou neste ano o hino do Juventude em uma versão pop.
Rafael Gubert trabalha exclusivamente com a música, os horários das apresentações quando coincidem com os das partidas, ele perde alguns jogos do time, mas não deixa de acompanhar o clube. “O rádio está sempre comigo!”
Semanalmente o torcedor e músico Rafa Gubert participa do programa Na Torcida, da rádio São Francisco AM. Ele salienta que o formato da atração é muito parecido com o da Máquina do Cafezinho. “Muito legal essa abordagem mais descontraída no futebol, acho que Caxias do Sul ganharia muito com esse tipo de transmissão de jogos”.
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Entrevista com Carlos Guimarães [jornalista e apresentador] -> (04/07/2011)
Entrevista com Ramiro Ruschel [jornalista e narrador] -> (05/07/2011)
Entrevista com Rafa Gubert [torcedor e músico] -> (06/07/2011)
Entrevista com Bivis [comunicador e músico] -> (07/07/2011)
A sonoridade do futebol
Confira mais documentos do Ivan Sgarabotto
Foto: Tita Sachet
OBSERVAÇÃO: A entrevista foi realizada no segundo semestre de 2010, para a disciplina Redação Jornalística III, do curso de Jornalismo da UCS, que será publicada no impresso TEXTANDO da universidade.
terça-feira, 5 de julho de 2011
VENDETTA'S!
Pontapé inicial de mais um quadro aqui no BASTIDORES DO ROCK!
Vamos mostrar o trabalho próprio da galera que está começando.
E hoje é dia da Vendetta's!
Vamos conhecer um pouco mais sobre esta baita banda?
A banda Vendetta’s surgiu no início de 2011, de uma união de amigos que curtem Rock n’ Roll e que resolveram mostrar algo diferente no cenário musical. A banda não tem estilo definido, e mistura varias sonoridades como rockabilly, blues, rock gaúcho, folk e country, sempre como uma pegada de punk rock.
A Vendetta’s aposta em musicas próprias que são compostas basicamente de letras bem trabalhadas, porém diretas, que falam não somente do cotidiano, mas também das noitadas históricas que marcam nossas vidas assim como as garotas, os amigos, os papos de boteco e tudo que cerca uma turma de amigos que gosta de se divertir e aproveitar a vida.
Além das músicas próprias à banda toca covers de diversas épocas e estilos musicais, como não poderia ser diferente, entre eles citam-se: Elvis, Johnny Cash, Ramones, Cascaveletes, Jerry Lee Lewis, New York Dolls, Social Distortion, TNT, The Clash, entre outros. Algumas vezes a banda faz versões dos covers deixando-os ainda mais agitados e dançantes.
O intuito da Vendetta’s é trazer diversão ao seu público. A intenção é agitar a noite dos que já conhecem o som e a atitude da banda e surpreender aqueles que não os conhecem através do som contagiante e animado da banda.
Como o próprio nome já diz a Vendetta’s (vingança em italiano) veio para mostrar que é possível que o Rock n’ Roll de verdade volte a pulsar nos bares, rádios, nas ruas. Mostrando a todos aqueles que dizem que o rock morreu que eles estão errados, fazendo então a nossa vingança. Pois todos nós temos uma vingança, certo?! Então... SAVE THE ROCK N’ ROLL.
Formação:
Bruno (Vocais/Guitarra)
Leco (Guitarra)
Bug (Baixo/Vocais)
Basso (Bateria)
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Aí está! Pra quem pensa que ir em um show de Rock é para qualquer um...
Créditos ao amigo Marcelo bassanesi!
A sonoridade do futebol - Entrevista com Carlos Guimarães
O casamento em 1906 de Charles Miller, pai da bola no país, com Antonieta Rudge, pianista brasileira, foi o pontapé inicial do matrimônio futebol e música. A participação do Brasil no primeiro mundial em 1930 no Uruguai e o começo da “era do rádio” consolidaram as duas maiores paixões da população brasileira até hoje, o som e a bola.
Conforme o jornalista da rádio Bandeirantes AM e Ipanema FM, Carlos Guimarães, 31 anos, Charles Miller e Antonieta Rudge podem ter sido um símbolo de duas culturas nacionais. “Não há cultura, civilização ou período da humanidade que não tenha relação com a melodia. Com o futebol, foi como um encontro à primeira vista. E como paixão combina com paixão, os dois acabaram se confundindo”.
Guimarães começou a trabalhar com o futebol há 11 anos quando esteve na rádio Gaúcha AM, e desde 2008 apresenta o programa de música Sub Pop na Ipanema. Ele acredita que o interesse pelo futebol chegou da mesma maneira que para todo o brasileiro. “A força que o esporte tem praticamente impossibilita a gente de não acompanhar. É parte da cultura do menino mesmo”.
O gosto pela música iniciou cedo com o radialista quando olhava os LPs (discos) de samba do seu avô, como Originais do Samba, Beth Carvalho e Moreira da Silva. A descoberta pelo rock, ocorreu como um estalo ao ver que era aquilo que sonhava, com um disco do Iron Maiden de um colega. “Acho que existe uma magia na arte de um disco”.
De acordo com o radialista Carlos Guimarães, para a maioria das pessoas o futebol e a música funcionam como lazer, mas para ele é um ganha-pão. “Eu ganho dinheiro fazendo isso, é uma maravilha. Não sei o que seria da minha vida sem o futebol e a música. Provavelmente estaria muito frustado”, afirma.
As emissoras FM que atualmente vivem na mesmice de “música + música” apesar de ser uma paixão nacional, têm a necessidade de investir em outras formas de entretenimento, afirma o comunicador Guimarães. “O futebol é uma delas, o formato AM/FM do rádio vai terminar. Ninguém cria uma rádio de notícias, até porque notícia e jogo de futebol não se inventa. Quem quer ouvir música, pode escolher as suas e colocar no ipod, no celular, em casa...”
Para o radialista é uma tendência o futebol e o noticiário estarem no rádio FM. “O AM tem os dias contados. É uma forma absolutamente ultrapassada de veiculação, o som é ruim, a qualidade é péssima. Extinguiram com o vinil e o AM continua vivo. Só vai servir de recordação”.
Hoje a urgência pede um som digital, com opções de interatividade, de dinâmica e de limpeza na audição. “O futebol precisa invadir o FM, tem que acabar a cultura de ouvir futebol com chiado”, conclui Carlos Guimarães.
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Entrevista com Carlos Guimarães [jornalista e apresentador] -> (04/07/2011)
Entrevista com Ramiro Ruschel [jornalista e narrador] -> (05/07/2011)
Entrevista com Rafa Gubert [torcedor e músico] -> (06/07/2011)
Entrevista com Bivis [comunicador e músico] -> (07/07/2011)
Foto: Site Papo de Bola
OBSERVAÇÃO: A entrevista foi realizada no segundo semestre de 2010, para a disciplina Redação Jornalística III, do curso de Jornalismo da UCS, que será publicada no impresso TEXTANDO da universidade.
Conforme o jornalista da rádio Bandeirantes AM e Ipanema FM, Carlos Guimarães, 31 anos, Charles Miller e Antonieta Rudge podem ter sido um símbolo de duas culturas nacionais. “Não há cultura, civilização ou período da humanidade que não tenha relação com a melodia. Com o futebol, foi como um encontro à primeira vista. E como paixão combina com paixão, os dois acabaram se confundindo”.Guimarães começou a trabalhar com o futebol há 11 anos quando esteve na rádio Gaúcha AM, e desde 2008 apresenta o programa de música Sub Pop na Ipanema. Ele acredita que o interesse pelo futebol chegou da mesma maneira que para todo o brasileiro. “A força que o esporte tem praticamente impossibilita a gente de não acompanhar. É parte da cultura do menino mesmo”.
O gosto pela música iniciou cedo com o radialista quando olhava os LPs (discos) de samba do seu avô, como Originais do Samba, Beth Carvalho e Moreira da Silva. A descoberta pelo rock, ocorreu como um estalo ao ver que era aquilo que sonhava, com um disco do Iron Maiden de um colega. “Acho que existe uma magia na arte de um disco”.
De acordo com o radialista Carlos Guimarães, para a maioria das pessoas o futebol e a música funcionam como lazer, mas para ele é um ganha-pão. “Eu ganho dinheiro fazendo isso, é uma maravilha. Não sei o que seria da minha vida sem o futebol e a música. Provavelmente estaria muito frustado”, afirma.
As emissoras FM que atualmente vivem na mesmice de “música + música” apesar de ser uma paixão nacional, têm a necessidade de investir em outras formas de entretenimento, afirma o comunicador Guimarães. “O futebol é uma delas, o formato AM/FM do rádio vai terminar. Ninguém cria uma rádio de notícias, até porque notícia e jogo de futebol não se inventa. Quem quer ouvir música, pode escolher as suas e colocar no ipod, no celular, em casa...”
Para o radialista é uma tendência o futebol e o noticiário estarem no rádio FM. “O AM tem os dias contados. É uma forma absolutamente ultrapassada de veiculação, o som é ruim, a qualidade é péssima. Extinguiram com o vinil e o AM continua vivo. Só vai servir de recordação”.
Hoje a urgência pede um som digital, com opções de interatividade, de dinâmica e de limpeza na audição. “O futebol precisa invadir o FM, tem que acabar a cultura de ouvir futebol com chiado”, conclui Carlos Guimarães.
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Entrevista com Carlos Guimarães [jornalista e apresentador] -> (04/07/2011)
Entrevista com Ramiro Ruschel [jornalista e narrador] -> (05/07/2011)
Entrevista com Rafa Gubert [torcedor e músico] -> (06/07/2011)
Entrevista com Bivis [comunicador e músico] -> (07/07/2011)
A sonoridade do futebol
Confira mais documentos do Ivan Sgarabotto
Foto: Site Papo de Bola
OBSERVAÇÃO: A entrevista foi realizada no segundo semestre de 2010, para a disciplina Redação Jornalística III, do curso de Jornalismo da UCS, que será publicada no impresso TEXTANDO da universidade.
A bola e a música
A partir deste momento começo a escrever para os Bastidores do Rock sobre futebol, que é a maior paixão do povo brasileiro ao lado da música, claro. Entretanto para começar com o pé direito e firme no chute e sem delongas, vou reproduzir uma série especial: "A afinidade e a sintonia perfeita da bola com a música", do qual entrevistei músicos, jornalistas e radialistas, apaixonados pela pelota e música.
É uma matéria especial dividida em quatro entrevistas aqui no blog, que produzi para o jornal "Textando", do curso de jornalismo, da Universidade de Caxias do Sul.
Os meus entrevistados foram: Carlos Guimarães (Band AM e Ipanema FM), Ramiro Ruschel (PopRock FM), Rafa Gubert (Torcedor e músico) e Bivis (PopRock e Ulbra TV).
"A afinidade e a sintonia perfeita da bola com a música" terá uma edição por dia, portanto, espero que goste. E quem sabe, não apenas sobre futebol tratarei por aqui.
É uma matéria especial dividida em quatro entrevistas aqui no blog, que produzi para o jornal "Textando", do curso de jornalismo, da Universidade de Caxias do Sul.
Os meus entrevistados foram: Carlos Guimarães (Band AM e Ipanema FM), Ramiro Ruschel (PopRock FM), Rafa Gubert (Torcedor e músico) e Bivis (PopRock e Ulbra TV).
"A afinidade e a sintonia perfeita da bola com a música" terá uma edição por dia, portanto, espero que goste. E quem sabe, não apenas sobre futebol tratarei por aqui.
A sonoridade do futebol
Confira mais documentos do Ivan Sgarabotto
domingo, 3 de julho de 2011
40 Anos sem Jim Morrison
O tecladista Ray Manzarek e o guitarrista Robby Krieger, ambos ex-integrantes do THE DOORS, fizeram uma homenagem ao seu colega falecido, o vocalista Jim Morrison, visitando seu túmulo em Paris no 40º aniversário de sua morte, completados neste domingo, 03 de julho.
Manzarek e Krieger acenderam velas no túmulo de Morrison, enquanto os fãs dos Doors vestidos com camisetas representando o 40º aniversário de sua partida, apenas observavam.
Morrison foi encontrado morto no dia 3 de julho de 1971, em uma banheira de um apartamento de Paris. A autópsia não foi realizada, e, como resultado, a real causa da morte nunca foi confirmada.
Roger Waters: Show confirmado em Porto Alegre!
Dez anos após sua última apresentação no estado (Estádio Olímpico em 2002), Roger Waters voltará a Porto Alegre para o show da turnê "The Wall", no dia 17 de março de 2012, em local ainda indefinido. O ex-baixista e vocalista do Pink Floyd tocará primeiro na capital gaúcha e depois se apresentará em São Paulo (22 e 23) e no Rio de janeiro (25).
As vendas de ingresso aos shows no Brasil terão início em setembro, conforme informaram os organizadores, Time For Fun (Nacional) e Hits Entretenimento (Local).
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